25/06/2018

Julgamento simulado em Londrina teve 136 participantes

Evento foi realizado pelo projeto de Educação Médica Continuada do CRM-PR em parceria com o Centro Acadêmico de Medicina da UEL, no dia 22

clique para ampliarclique para ampliarConselheiros e advogados fizeram parte do corpo do júri (Foto: CRM-PR)

Médicos e acadêmicos de Londrina tiveram a oportunidade de acompanhar o julgamento simulado de um processo ético-profissional, na última sexta-feira (22), no auditório do Hospital Universitário de Londrina. O evento foi realizado pelo projeto de Educação Médica Continuada do CRM-PR, em parceria com o Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual de Londrina, e reuniu 136 participantes.

Conselheiros e advogados demonstraram na prática como ocorrem as denúncias, como se instaura um processo, as etapas que ele envolve e os tipos de penas disciplinares aplicáveis aos médicos que infringem o Código de Ética. O caso analisado foi um erro de prescrição, no qual o médico ministrou a uma criança dois gramas de um medicamento, sendo que havia sido receitado apenas dois miligramas. O paciente não ficou com sequelas, mas em decorrência dessa má administração do medicamento, chegou a ser internado na UTI.

De acordo com o advogado Martim Afonso Palma, assessor jurídico do CRM-PR e que atuou na defesa do médico durante o julgamento simulado, esse caso foi escolhido para mostrar a importância de se fazer uma receita clara, legível e manter uma boa comunicação com o paciente. Ele comenta ainda que a resposta dos participantes foi bem positiva. “Eles levantaram várias dúvidas muito pertinentes, nós passamos mais de uma hora respondendo às perguntas”, disse.

clique para ampliarclique para ampliarO júri simulado teve ampla participação de médicos e estudantes. (Foto: CRM-PR)

O vice-presidente do CRM-PR, Dr. Roberto Issamu Yosida, participou como secretário e expôs brevemente as funções do Conselho, antes de começar o julgamento. As sanções disciplinares que podem ser aplicadas aos médicos, foram explicadas pelo conselheiro e corregedor-geral, Dr. Maurício Marcondes Ribas, que presidiu a sessão.

Também compuseram o corpo de júri o vice-diretor da Dereg de Londrina, Dr. Alcindo Cerci Neto (que atuou como revisor), o secretário da Regional, Ivan José Blume de Lima Domingues (que foi o relator) e os conselheiros, Drs. Jan Walter Stegmann (funcionou como o denunciado) e Cristina Maria Aranda Machado (denunciante). A advogada londrinense Maria Cláudia de Araújo Coimbra ficou encarregada da acusação.

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