O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou 134 médicos do Estado por negligência ao implantar próteses ortopédicas sem verificar sua proveniência e qualidade, no período entre 1998 e 2005. As próteses vinham de fabricantes sem licença sanitária para produzi-las.

Junto, foram acusados 24 gerentes de compra dos hospitais de 14 cidades, sete sócios de um fabricante e duas revendedoras de próteses por crime contra a saúde pública.


As investigações começaram ano passado quando o engenheiro mecânico, Egon Ferrari, funcionário de uma das empresas de próteses, apontou um problema no titânio usado na confecção das próteses. Mais seis laudos indicaram a má qualidade do material.


O promotor do caso, Flávio Duarte, julgou que os médicos foram negligentes por não se certificarem da origem dos produtos. Mas, pior foram os empresários, que agiram de má-fé e devem, portanto, sofrer penas maiores.



Fonte: Redação Terra