19/06/2018

Artigo aborda tabagismo passivo e as implicações genéticas em gerações

Fumo no ambiente doméstico, no carro ou no uso por gestantes traz elevado impacto nocivo à saúde

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado em 29 de agosto e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos à saúde, que se somam aos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. A data, criada em 1986 pela Lei Federal 7.488, busca o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva.

Em 31 de maio último celebramos Dia Mundial da Luta contra o Tabaco, também referido como “Dia Mundial Sem Tabaco” ou “Dia Contra o Cigarro”. A referência foi criada pela Organização Mundial da Saúde em 1987 sob a necessidade de alertar os fumadores sobre os perigos do tabagismo e para os benefícios de uma sociedade livre de cigarros.

São muitas as iniciativas de conscientização sobre os perigos do tabaco no Brasil, sendo que quem as coordena é o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), um órgão ligado ao Ministério da Saúde. Com leis próprias, Curitiba e o Paraná adotaram no final de 2009 a proibição do fumo em ambientes fechados de uso coletivo. A chamada Lei Antifumo, de âmbito nacional, foi sancionada em 2011 e regulamentada em 2014 pela Lei 12.546.

O Conselho Regional de Medicina do Paraná sempre esteve engajado nas campanhas de prevenção, mantendo a sua Câmara Técnica de Controle de Tabagismo, que é formada pelos médicos Marco Antonio do S. Marques Bessa (conselheiro-coordenador), Roseni Terezinha Florencio, Dr. Jonatas Reichert, Ruddy Cesar Facci e Saulo Carvalho Filho e ainda pela educadora Teresinha Jansen. A câmara tem reuniões periódicas.

clique para ampliarclique para ampliarJonatas Reichert, ladeado pelo também pneumologista Gerson Zafalon (dir.) e pelo secretário e presidente do Conselho, Luiz Ernesto Pujol e Wilmar Guimarães. (Foto: CRM-PR.)

Pneumologista do Programa Estadual para Controle do Tabagismo (SESA/PR) e presidente da Sociedade Paranaense de Tisiologia e Doenças Torácicas na gestão 2004/2006, Jonatas Reichert é autor do livro “35 Anos de História da Luta Contra o Tabagismo no Paraná”, que teve sua primeira edição em 2015. Recentemente, em meio a seus trabalhos científicos, o Dr. Jonatas publicou na Revista Médica do Paraná o oportuno artigo de revisão intitulado “Tabagismo passivo – implicações genéticas em gerações”, expondo que, apesar da importância dos reflexos na legislação sobre a proibição do fumo em locais públicos, são graves as consequências da poluição tabagista ambiental. Merece leitura o artigo, que aborda a nocividade no ambiente doméstico, no carro e na exposição gestante/feto, por exemplo. Os riscos de doenças alcançam até a terceira geração. Estima-se que a metade da população infantil continue exposta ao tabagismo involuntário ou de segunda ou até terceira mãos. Em visita que fez à diretoria do Conselho, o pneumologista fez entrega de exemplar na edição semestral da Revista Médica que acolheu o seu artigo. A publicação reúne 20 trabalhos, entre artigos originais, artigos de revisão e relatos de caso.

Confira o artigo aqui do Dr. Jonatas Reichert, que é graduado em medicina há 44 anos.

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo.
    * campos obrigatórios

    Comunicar Erro

    Verifique os campos abaixo.

    * campos obrigatórios