Trinta médicos de Curitiba foram diplomados na sexta-feira (16/3) pela conclusão do Programa de Residência Integrada em Medicina da Família e Comunidade, ofertado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). 

O programa, que é integrado pelos hospitais da Cruz Vermelha, das Clínicas, Cajuru e Pequeno Príncipe, oferece aos profissionais a especialização na área da Saúde da Família, na qual eles atuam nos postos de saúde de Curitiba. Durante dois anos, os médicos tiveram acompanhamento de seus preceptores (médicos orientadores) nos atendimentos prestados.

A residente Natasha Ludmila Bosch Becker, 27 anos, fez sua residência nas unidades de saúde Nossa Senhora Aparecia e Osternack e conta que aprendeu muitas lições de vida. “Fiz atendimentos no Consultório de Rua, com moradores de rua, foi um choque de realidade, aprendi muito sobre todo tipo de atendimento básico na prática”, diz.

A superintendente de Gestão em Saúde da SMS, Tânia Pires, destaca que a participação dos residentes é importante para a evolução do sistema de saúde. “Unir a academia e a prática é muito importante”, ressalta. "Estamos não só especializando jovens profissionais como eles também exigem que nossos médicos se mantenham atualizados, prontos para responderem às dúvidas dos residentes.”

Foco na pessoa

A medicina da família é uma linha de atuação focada na pessoa ‑ e não só na doença ‑, sendo amplamente aplicada mundo afora desde os anos 1950, explica a coordenadora da Residência Médica da SMS, Joseane Maria Andrade Mouzinho de Oliveira. 

“No Brasil, é uma linha mais recente e que vem se expandindo: não só na saúde pública, mas na suplementar, em que planos de saúde têm investido no profissional com essa especialização”, complementa. 

O médico da Família e Comunidade atende o indivíduo desde o pré-natal até o idoso, com a proposta de resolver a maior parte dos problemas já na atenção básica — sempre com foco no indivíduo e não apenas na doença.

 

Fonte: Prefeitura de Curitiba.