11/06/2018

Instituto Brasileiro de Medicina apresentado à classe médica paranaense

Encontro na AMP teve as participações do coordenador do IBDM, Prof. Luiz Carlos Sobania, e do deputado Mandetta, responsável pela criação da Frente Parlamentar de Medicina

A manhã do último sábado (9) foi produtiva na sede da Associação Médica do Paraná (AMP) com o encontro que debateu estratégias para os objetivos do Instituto Brasileiro de Medicina (IBDM). O deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, Luiz Henrique Mandetta, foi recebido pelos médicos de diferentes especialidades presentes na reunião e interessados em colaborar com o aumento da representatividade política da classe médica.

Os presidentes da AMP, Dr. Nerlan Carvalho, do Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), Dr. Wilmar Mendonça Guimarães, e o coordenador do IBDM, Dr. Luiz Carlos Sobania, compuseram a mesa juntamente do deputado Mandetta (DEM/MS), que também é médico na área de ortopedia e foi o responsável pela criação da Frente Parlamentar da Medicina (FPMed), lançada no Dia do Médico de 2017 com o propósito de fortalecer e ampliação a representação médica em decisões políticas vinculadas à área de saúde.
clique para ampliarclique para ampliarLançamento do Instituto, na AMP. (Foto: AMP)


A abertura dos debates ficou a cargo do Dr. Sobania, que fez uma apresentação sobre o Instituto e o trabalho realizado junto aos parlamentares na luta pelo atendimento às reivindicações dos médicos. “Precisamos passar a olhar a política de maneira diferente, temos 400 mil médicos no país e não elegemos praticamente nenhum. Criamos o instituto não como uma entidade médica, mas que congregue os médicos, e para isso precisamos ter todas as especialidades unidas”, disse

Ainda de acordo com Luiz Carlos Sobania, membro-nato do CRM-PR por ter sido presidente e que também foi representante do Paraná no CFM, é preciso que a classe atue com proximidade aos deputados na luta pela representatividade. Ele destacou em sua apresentação que nas próximas eleições os médicos precisam dar uma atenção maior ao seu candidato para deputado federal. Uma das finalidades do IBDM, inclusive, é incentivar que médicos escolham candidatos que entre seus projetos priorizem a área da saúde e as necessidades da classe médica. O Instituto também deve atuar na busca de profissionais, médicos ou não, mas que atendam os requisitos e trabalhem no Congresso com o objetivo de atender as reivindicações dos profissionais da medicina.

clique para ampliarclique para ampliarRepresentantes das entidades médicas. (Foto: AMP)

O deputado Mandetta explicou que o IBDM também tem a finalidade de mostrar com mais clareza a importância da medicina para a sociedade. Durante a reunião, Mandetta falou aos presentes sobre os trabalhos realizados junto às entidades de classe que já integram o Instituto e as lutas já encaminhadas para atender os interesses dos profissionais da área. O deputado destacou uma meta principal para o IBDM: a de que cada estado eleja pelo menos um deputado para que atenda o interesse da classe.

Mandetta lembrou ainda que no final deste mês será realizado em Brasília o XIII Encontro Nacional de Entidades Médicas (ENEM) e que na ocasião será elaborado um documento oficial que seguirá a estratégia do IBDM. “O protagonismo que esperamos das associações, dos conselhos presentes, das sociedades de especialidades, é não fazer a defesa profissional, mas fazer a defesa da sociedade que cobra diariamente respeito, humanização, qualidade. A sociedade quer um melhor atendimento em saúde e essa é a principal queixa de todos os brasileiros, é o que mais esperam que melhore. O momento de fazer esse debate é agora e nas eleições ter representantes que continuem esse debate qualificado pela melhoria do sistema de saúde. Esse é o foco de todo o trabalho em prol da sociedade”, afirmou Mandetta após a reunião.

clique para ampliarclique para ampliarWilmar Guimarães, Nerlan Carvalho, Mandetta e Luiz Carlos Sobania. (Foto: AMP.)

 O parlamentar alertou ainda para o fato de que a classe médica é muito mais reativa do que proativa. Citou exemplos como a criação do Programa Mais Médicos, projetos de lei sobre violência obstétrica, além de outras profissões interferindo na atuação médica. “Tem que ser ao contrário, falta organização dos médicos, os eleitos justificam a falta de ações na saúde pois não se elegeram com apoio da classe e sim da população”.

O presidente da AMP, Dr. Nerlan Carvalho, ressaltou a importância da participação da classe médica. “É importante que estejamos atentos à lei, aos desdobramentos da lei, que afeta a todos nós. Há vários anos aqui na Associação Médica do Paraná nós temos insistido nesse caminho de eleger médicos e pessoas comprometidos com a saúde e que com a causa médica, nos defendendo e defendendo a população”, afirmou o presidente da AMP. O Dr. Wilmar Mendonça Guimarães, presidente do CRM-PR, também fez as suas considerações e reiterou a questão da qualidade dos cursos de medicina. Essa também é uma luta da categoria, uma vez que a quantidade não representa qualidade. Ao final do encontro os presentes puderam explanar suas opiniões acerca do assunto e elucidar suas dúvidas.

Fonte: AMP com informações do CRM-PR.

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