18/06/2018

Maringá recebe a 73ª Jornada Paranaense de Dermatologia

Evento ocorreu no sábado (16) e o CRM-PR foi representado pela delegada Fabíola Menegoti Tasca e pelo assessor jurídico Martim Afonso Palma

clique para ampliarclique para ampliarCRM-PR foi representado pela delegada Fabíola Menegoti Tasca e o assessor jurídico Martim Afonso Palma (Foto: CRM-PR)

Maringá recebeu a 73ª Jornada Paranaense de Dermatologia, no último sábado (16). O evento foi organizado pela regional estadual da Sociedade Brasileira de Dermatologia e contou com a participação de representantes do Conselho Regional de Medicina do Paraná no conteúdo do programa de atividades.

O assessor jurídico do CRM-PR, Martim Afonso Palma, ministrou palestra sobre os direitos e deveres dos médicos na relação com os pacientes. Ele falou sobre as sanções que podem ser aplicadas aos profissionais que infringirem o Código de Ética Médica e os cuidados específicos que os dermatologistas devem tomar em seus atendimentos.

De acordo com o advogado, nunca se deve delegar nenhum procedimento dermatológico a profissionais não-médicos, assim como é aconselhável sempre firmar um termo de consentimento com a pessoa atendida. Esse documento serve para garantir que o paciente foi informado de qualquer cuidado especial que deveria tomar após certos tipos de tratamentos - como não se expor ao sol, por exemplo.

Todo tipo de publicidade médica também fica vetado, especialmente os comparativos de “antes e depois”. “Boa parte das denúncias que o Conselho recebe envolvendo a Dermatologia tem origem nesse tipo de anúncio”, disse. “É uma exposição indevida da imagem do paciente”.

A delegada da regional de Maringá do CRM-PR, Dra. Fabíola Menegoti Tasca, abordou alguns pontos similares ao falar sobre as informações e documentos que devem constar no prontuário médico na Dermatologia. Ela destaca que é importante anexar o número de série e o lote dos produtos utilizados nos procedimentos, assim como os termos de consentimento e demais exames relevantes ao diagnóstico do paciente.

“Também é importante o dermatologista fotografar as lesões, as manchas , porque muitas vezes é difícil descrevê-las”, disse. De acordo com a médica, esse tipo de prática pode ser muito útil para acompanhar a evolução do quadro de um paciente com mais precisão.

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