Como explica o coordenador jurídico do CRM-PR, o serviço é de orientação, não vinculativo e sem conexão com os pareceres, que são respondidos oficialmente a partir de situações concretas do exercício da atividade médica. Deste modo, não haverá documentação formal, cabendo ao médico, se necessário no interesse de preservar seus direitos, recorrer à constituição de representante jurídico sem qualquer vínculo com o Conselho.

De acordo com o jurídico do Conselho, com a crescente judicialização da medicina, têm aumentado de forma significativa as consultas, sobretudo de médicos com relação às ações judiciais em que são réus na Justiça Comum ou ainda sobre outros assuntos em que necessitem de orientação sobre o melhor caminho a seguir, como em questões cíveis. "Estamos ordenando este trabalho, com registro das consultas e uma dinâmica mais funcional para bem atender aos médicos", diz o coordenador, esclarecendo que as demandas serão atendidas de acordo com as disponibilidades da equipe do Departamento Jurídico do CRM-PR.