21/09/2006

Psiquiatras têm encontro no Paraná

Conselho de Mediicna do Paraná realizará pré-congresso, no qual representantes dos demais CRM´s estarão reunidos em Curitiba para debater a saúde mental


A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Sociedade Paranaense de Psiquiatria (SPP) vão promover no Estação Embratel Convention Center, em Curitiba, de 25 a 28 de outubro, o XXIV CBP - Congresso Brasileiro de Psiquiatria, o maior evento do gênero na América Latina e o segundo no mundo. A expectativa é superar a última edição, realizada em 2005, em Belo Horizonte, e alcançar a marca de 6 mil congressistas, entre profissionais do Brasil e de vários países.

O tema central do encontro é "Medicina, humanismo e neurociências". O alemão Alfred Kraus falará sobre aspectos antropológicos e fenomenológicos do diagnóstico psiquiátrico. "Manejo clínico da depressão e tratamento da depressão resistente" será o tema da conferência do dinamarquês André François Joubert. O austríaco Martin Dossenbach tratará da importância dos estudos observacionais em psiquiatria e o espanhol José Luis Ayuso-Gutiérrez abordará o tema "Impulsividade e agressão".

O evento também trará ao Brasil médicos norte-americanos como a psiquiatra Stephanie von Ammon Cavanaugh e canadenses, como Julio Arboleda-Flórez, que abordará o tema "Saúde mental", além do argentino Mordechai Benyakar. Já o cubano Pedro Ruiz, atual presidente da Associação Americana de Psiquiatria e secretário da Associação Mundial de Psiquiatria, analisará o tratamento da depressão entre pacientes com HIV.

Entre os conferencistas brasileiros estão Frederico Guilherme Graff, que falará sobre a "Neurobiologia do transtorno do pânico"; e Jair de Jesus Mari, que apresentará o panorama atual das pesquisas em psiquiatria e neurociências.


Epilepsia

Um novo tipo de cirurgia para epilepsia acaba de chegar ao Brasil. O Hospital Estadual Brigadeiro, da Secretaria de Estado de Saúde, é o primeiro da América do Sul a oferecer a técnica de implante cerebral de eletrodos profundos em portadores da doença.

O implante de eletrodos profundos é usado para a estimulação elétrica das regiões cerebrais, sem necessidade de cortes ou remoções. A técnica, recomendada para epilepsias de difícil controle, utiliza eletrodos monitorados por telemetria, o que permite modificar a potência da estimulação cerebral no acompanhamento pós-cirúrgico.


Fonte: Gazeta Mercantil

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