23/07/2018

Secretaria de Saúde enfatiza orientações e condutas clínicas para sarampo

Nota técnica da Superintendência de Vigilância em Saúde foi emitida frente aos surtos de sarampo registrados pelo Brasil

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), por meio do Centro de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (CEPI/SESA), emitiu nota técnica que enfatiza orientações e condutas frente aos surtos de sarampo que estão ocorrendo em alguns Estados brasileiros.

De acordo com dados da Organização Mundial da saúde (OMS), em 2018, esta doença vem apresentando surtos em diversos países, com 81.635 casos notificados em todos os continentes. Conforme levantamento do Ministério da Saúde, no Brasil os estados que lideram em números de casos notificados são Amazonas (2095) e Roraima (414). Há casos confirmados também nos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Sintomas e procedimentos clínicos

O Sarampo é uma doença infecciosa, viral, aguda, potencialmente grave/fatal, de transmissão aérea (secreções de vias aéreas como tossir, espirrar, falar e respirar) e extremamente contagiosa. Ela também possui risco de complicações graves como panencefalite, meningite, miocardite, nefrite, pneumonites, entre outras.

Os principais sinais e sintomas de sarampo são febre alta (acima de 38,5ºC), exantema máculo-papular de distribuição céfalo-caudal, tosse, coriza, conjuntivite, manchas de Koplik (pequenos pontos brancos em mucosa oral 24 horas antes do exantema)

Mediante suspeita clínica de um caso de sarampo o médico deve efetuar notificação imediata de todos os suspeitos que apresentem os sinais e sintomas supracitados (independente da situação vacinal e idade, principalmente com histórico de contato nos últimos 30 dias com alguém que tenha viajado para local sabidamente com casos de sarampo), por meio da Ficha Individual de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SIN/SINAN). O CID cadastrado para notificação no SINAN é B09 - Doenças Exantemáticas.

Medidas de prevenção

  • Manter a carteira vacinal atualizada;

  • Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença;

  • Manter o paciente em isolamento por sete dias do início dos sintomas: as crianças com a doença não devem frequentar a escola e creches; trabalhadores devem ser afastados de duas atividades;

  • Evitar aglomerações ou locais pouco ventilados;

  • Cobrir nariz e boca quando espirrar e tossir, utilizando lenço descartável ou a parte interna do braço e não as mãos. Lavar com frequência o rosto e as mãos com água e sabão, principalmente após tossir ou espirrar, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão do sarampo;

  • Não compartilhar copos, talheres, maquiagem e alimentos;

  • Vacinação de rotina:

    • 1 a 29 anos: ter o registro de duas doses da vacina sarampo, rubéola e caxumba;

    • 30 a 49 anos: ter o registro de uma dose da vacina sarampo, rubéola e caxumba;

    • Viajantes independente da faixa etária, inclusive maiores de 50 anos e lactentes entre 6 e 11 meses de idade, sem comprovação de vacinação documentada e que se deslocam para áreas com circulação do vírus;

    • Profissionais da saúde devem ter duas doses da vacina sarampo, rubéola e caxumba documentadas, independente da idade;

    • CONTRA-INDICAÇÕES da vacina: gestantes, imunodeprimidos e crianças menores de 6 meses de idade.

Em caso de dúvidas ou esclarecimentos entrar em contato com:

Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DVVTR)

Fones: (41) 3320-4263/4561/4278

Vigilância em Saúde (CIEVS)

Fone: (41) 99117-3500

Email: urr@sesa.pr.gov.br

Divisão de Vigilância do programa de imunizações (DVVPI)

Fone: (41) 3330-4616 ou 4667

Email: dvvpi@sesa.pr.gov.br

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo.
    * campos obrigatórios

    Comunicar Erro

    Verifique os campos abaixo.

    * campos obrigatórios