Profissional formado em universidade estrangeira terá até o dia 10 de julho para realizar sua inscrição no Revalida. As
provas teóricas serão no dia 28 de agosto
As inscrições para o Revalida - Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras
- estão abertas, pela internet, até o dia 10 julho. Médicos formados fora do Brasil poderão revalidar seus diplomas pela prova
unificada. O
href="http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=27/06/2011&jornal=3&pagina=37&totalArquivos=128" target="_blank">edital,
publicado no dia 27 de junho no Diário Oficial da União, abre as inscrições e traz as datas das provas e os requisitos para
a avaliação.
O exame será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em colaboração
com a subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação
e Relações Exteriores, Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes) e Inep.
As provas teóricas (objetiva e discursiva) estão marcadas para o dia 28 de agosto. As questões objetivas serão aplicadas
pela manhã (das 8 às 13h) e as discursivas à tarde (das 15 às 18h).
Os candidatos poderão fazer as provas da primeira etapa em seis capitais: Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre,
Campo Grande e Brasília. A segunda etapa, que avaliará as habilidades clínicas dos candidatos em prova prática, está programada
para os dias 1º e 2 de outubro, em Brasília.
A elaboração de um novo modelo para a revalidação dos diplomas obtidos por estudantes em universidades estrangeiras teve
início no ano passado, a partir de projeto-piloto do qual tomaram parte 25 universidades públicas. Participaram do projeto
628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países.
Atualmente, os alunos formados em Medicina em universidades de outros países precisam revalidar seus diplomas em alguma
instituição pública de ensino superior. O processo, porém, é moroso e não padronizado, já que cada instituição adota um procedimento
próprio. Com o exame nacional, Ministério da Saúde e MEC pretendem unificar o processo, com critérios técnicos e conceituais
claros.
Ana Estela Haddad, diretora de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério
da Saúde, explica que o governo instituiu esse método de avaliação para "garantir aos médicos formados no exterior um processo
de avaliação justo, transparente e financeiramente acessível. A matriz curricular oferecerá aos candidatos a oportunidade
de se preparar para a prova que agora é anual. A prova também permite uma efetiva avaliação do candidato, no mesmo nível do
que se exige para o médico formado no Brasil". A expectativa é de que, com o exame nacional, o processo seja realizado num
intervalo de seis meses a um ano.
Sobre o exame
A taxa de inscrição da primeira fase é de R$ 100 e da segunda de R$ 300. Os candidatos que participaram do projeto-piloto
estarão isentos do pagamento da taxa relativa à primeira etapa de avaliação. A inscrição é exclusiva via internet no
href=" http://revalida.inep.gov.br/inscricao" target="_blank">site do Revalida. Antes de fazer sua inscrição, o participante
deverá certificar-se de que preenche todos os requisitos exigidos para participar do exame.
Alguns requisitos para participação no Revalida: ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil;
ser portador de diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecido no país de origem pelo
seu ministério da educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira; o candidato deverá enviar
imagens do diploma - frente e verso - como solicitado pelo sistema de inscrição; ao preencher o requerimento de inscrição,
o candidato deverá selecionar a universidade pública brasileira (dentre as 37 universidades que aderiram ao Revalida) à qual
a revalidação de seu diploma estará vinculada.
Entre as 37 instituições que aderiram ao Revalida estão três do Paraná: Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade
Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Fonte: CRM-PR, com informações do Portal da Saúde