01/08/2025

Agosto Dourado: mês de incentivo ao aleitamento materno

A Sociedade Paranaense de Pediatria realiza uma série de ações em apoio ao mês de conscientização e incentivo à amamentação

clique para ampliarSemana Mundial de Amamentação vai de 1° a 7 de agosto e neste ano tem como tema -  Priorizar a Amamentação: criar sistemas de apoio sustentáveis (Foto: Divulgação Internet)

"Priorize a Amamentação - Crie Sistemas de Apoio Sustentável". Este é o tema do Agosto Dourado em 2025. O mês é destinado a incentivar o aleitamento materno. 

A Sociedade Paranaense de Pediatria  (SPP)  apoia esta causa e realizará uma série de ações durante o período. 

Além da publicação de conteúdos nas redes sociais e envio de material para a imprensa, está prevista a organização de uma atualização científica multiprofissional, no dia 23, das 8 às 12h20, cujo público alvo são estudantes e graduados em Medicina, Enfermagem, Psicologia, Fonoaudiologia, Nutrição e Fisioterapia. Os detalhes estão no site www.spp.org.br.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o aleitamento materno nas metas globais de nutrição e tem como objetivo atingir 50% de bebês em aleitamento materno exclusivo no primeiro semestre em 2025, mas a média nacional está em 45,7%. O Brasil pretende atingir 70% até 2030.

A Semana Mundial de Amamentação vai de 1° a 7 de agosto e neste ano tem como tema - Priorizar a Amamentação: criar sistemas de apoio sustentáveis, com o objetivo de reforçar as orientações sobre o leite materno e formação de rede de apoio tanto familiar quanto dos sistemas de saúde e governamentais com políticas que favoreçam a introdução e manutenção do aleitamento materno.

A amamentação deve ser estimulada já na primeira hora de vida e ser exclusiva até os 6 meses. Após a introdução alimentar deve ser mantida até os 2 anos ou mais.

O aleitamento materno tem impacto muito importante na economia porque as crianças adoecem menos de pneumonia e diarreia e com isso também reduz absenteísmo. Muito além da nutrição, saúde e economia o aleitamento é um direito humano. 

A mulher que amamenta seu bebê tem conexão mais forte e ainda protege contra câncer de mama e ovários; o bebê amamentado tem mais saúde física e emocional além de todos os benefícios de receber um alimento natural, renovável e sustentável.

Criar um sistema sustentável de apoio à amamentação não é uma intervenção de curto prazo, é uma estrutura contínua, inclusiva e empoderadora que salvaguarda a saúde, protege o meio ambiente e defende os direitos de mulheres e crianças. 

Quando integrada a políticas, sistemas de saúde, locais de trabalho e comunidades, a amamentação se torna mais do que uma escolha alimentar — ela se torna um pilar do desenvolvimento sustentável. Deve ser uma prioridade em todos os lugares!

FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA

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