04/09/2006

Arthur Leal Neto assume presidência da Fehospar


O médico Arthur Leal Neto, diretor superintendente do Hospital Santa Cruz, de Curitiba, assumiu na noite de quinta-feira (31/08) a presidência da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar). Em solenidade realizada no Graciosa Country Club, na capital, ele substituiu o também médico José Francisco Schiavon.

A posse também foi marcada pela comemoração dos 15 anos de fundação da Fehospar, que é formada por 17 sindicatos no Estado e representa mais de 5 mil empresas de saúde. Aclamado por consenso para os próximos três anos, o novo grupo de trabalho tem como vice-presidentes Fahd Haddad, Renato Merolli, Charles London, Ricardo Moita da Silva e João Luiz Garcia de Faria.

A eleição ocorreu dia 10 de julho, na sede da Federação, em Curitiba, com a presença de delegados representantes dos sindicatos filiados, de componentes da Chapa Única e assessorias jurídica e sindical. O ex-presidente da Fehospar destacou o trabalho realizado nos últimos anos e expressou seu voto de confiança ao êxito da nova equipe de trabalho.

Arthur Leal Neto prometeu uma gestão administrativa compartilhada e de total transparência, com incremento das ações em todos os pólos regionais na perspectiva de melhorar as condições econômicas, gerenciais e de qualificação dos serviços, num cenário que possa refletir positivamente à sociedade. O médico disse ser indispensável a tomada de novos rumos na economia nacional para que se estabeleça harmonia entre os setores público e privado de assistência à saúde, evitando o inchaço de um e a evasão do outro, com risco de desestruturar os dois sistemas.

Entre as dificuldades que prevê encontrar nos próximos três anos, o novo presidente da Fehospar destacou a operacionalidade do Sistema Único de Saúde (SUS), "que exige uma medicina de primeiro mundo, mas com orçamento de terceiro mundo, cada vez mais comprometido com o gasto recorde dos medicamentos e outras despesas", comentou. Arthur Leal Neto disse ser solidário à criação do Código Nacional de Saúde e mostrou-se preocupado com a área de saúde mental, à beira de um colapso, o que exige uma discussão mais responsável e realística por parte de gestores, prestadores de serviços e a própria sociedade.


Fonte: O Estado do Paraná

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