O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, divulgou, neste domingo (25), carta com críticas à charge publicada na página 2 da edição da Folha de S. Paulo de sábado que equipara médicos a estupradores. Ele pede que o jornal publique o documento em respeito à honra e à dignidade dos mais de 560 mil médicos brasileiros. Nesta terça-feira (27), o veículo publicou trecho da carta enviada pela autarquia federal.

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No documento, Gallo manifestou seu veemente protesto contra a percepção presente na ilustração a qual foi de forma equivocada estendida à integridade da classe.

“Os profissionais da medicina se sentiram atingidos em sua dignidade e reputação ao serem comparados a criminosos que merecem o rigor da Justiça. Essa é uma atitude injusta e inadmissível, pois agride a imagem e a honra de milhares”, afirmou o presidente do CFM.

Segundo ele, trata-se de um grupo numerosos de homens e mulheres que, em sua imensa maioria, pautam suas ações, diariamente, em princípios e valores baseados na ética, solidariedade e respeito ao ser humano.

“Assim, convidamos esse importante veículo de comunicação e seus jornalistas a conhecerem um pouco mais do trabalho realizado pelo médicos brasileiros, manifesto nas linhas de frente de atendimento contra a covid-19 e a dengue, dentre outros momentos”, disse.

Por fim, o presidente do CFM se colocou à disposição para outros esclarecimentos e conclamou a sociedade brasileira, em especial a imprensa, à valorização desses milhares de homens e mulheres de bem, os quais são essenciais para o País.