12/05/2009
CRM parabeniza classe médica pela boa conduta
Considerando que ao longo do ano passado 39 médicos foram apenados e que há no Estado hoje um universo de 17.500 em atividade,
para o presidente do CRMPR, Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho, os dados refletem a boa conduta dos médicos do Paraná.
No decorrer de 2008, o Conselho de Medicina do Paraná apurou 607 queixas envolvendo médicos/instituições de saúde, média mensal de 50,58, que contrasta com as 100 mil internações e cerca de 2,5 milhões de procedimentos dos mais diversos que são realizados a cada mês em todo Estado (com seus 10 milhões de habitantes) na esfera dos sistemas público, suplementar e particular. A estimativa é que a cada 52 mil procedimentos, onde vidas são preservadas e sofrimentos amenizados, apenas um gera queixa de usuário do serviço, seu familiar ou mesmo a sociedade, por meio do Ministério Público ou do próprio Conselho de Medicina.
As denúncias trazidas ao Colegiado do CRMPR ou as sindicâncias instauradas por iniciativa do Conselho não são, necessariamente, contra médicos, pois grande parte delas é direcionada a instituições prestadoras de serviços médicos. Todas as unidades (de postos de saúde, serviços ambulatoriais e laboratórios até consultórios médicos e hospitais) devem ter um médico responsável e, portanto, o CRM investiga possíveis transgressões éticas na escala hierárquica.
Estas estatísticas também mostram que, no universo de sindicâncias instauradas em 2008, 70 delas resultaram em processos por apresentarem indício de infração ética, média inferior a seis por mês (ou um a cada quase 500 mil procedimentos relacionados a atenção à saúde dos cidadãos). Considerando que ao longo do ano passado 39 médicos foram apenados e que há no Estado hoje 17.500 em atividade, os números mostram que um em cada 450 médicos teve um desvio ético. Para o presidente do CRMPR, Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho, os dados refletem a boa conduta dos médicos do Paraná. "Os médicos do nosso Estado estão de parabéns", afirma o dirigente.
De acordo com o levantamento realizado pelo Departamento de Fiscalização Profissional (Defep), o Conselho realizou 1.016 ações fiscalizadoras em 2008, período em que os médicos fiscais e agentes percorreram perto de 100 mil quilômetros no Estado. O Defep fechou o ano com 461 novas empresas inscritas e 32 canceladas, tendo ao final do exercício 3.098 pessoas jurídicas ativas.
Considerando tais estatísticas e também de Conselhos de Medicina de outros Estados, o CRMPR pode assegurar que o médico paranaense é, em regra, um profissional ético e consciente de seus deveres hipocráticos. "Em sendo esta Corte um tribunal estritamente ético, com responsabilidade extrema no trato com atividade que se volta em defesa da vida e dos direitos humanos, optamos em apresentar as estatísticas do Conselho em nosso site para que não haja má interpretação por parte da sociedade e dos meios de comunicação. Entendemos que exceções que envolvem condutas, condições inadequadas de trabalho e intercorrências na assistência não podem comprometer todo o esforço pela vida que se faz, incessantemente, por médicos abnegados e conscientes de seu mister", explica.
No decorrer de 2008, o Conselho de Medicina do Paraná apurou 607 queixas envolvendo médicos/instituições de saúde, média mensal de 50,58, que contrasta com as 100 mil internações e cerca de 2,5 milhões de procedimentos dos mais diversos que são realizados a cada mês em todo Estado (com seus 10 milhões de habitantes) na esfera dos sistemas público, suplementar e particular. A estimativa é que a cada 52 mil procedimentos, onde vidas são preservadas e sofrimentos amenizados, apenas um gera queixa de usuário do serviço, seu familiar ou mesmo a sociedade, por meio do Ministério Público ou do próprio Conselho de Medicina.
As denúncias trazidas ao Colegiado do CRMPR ou as sindicâncias instauradas por iniciativa do Conselho não são, necessariamente, contra médicos, pois grande parte delas é direcionada a instituições prestadoras de serviços médicos. Todas as unidades (de postos de saúde, serviços ambulatoriais e laboratórios até consultórios médicos e hospitais) devem ter um médico responsável e, portanto, o CRM investiga possíveis transgressões éticas na escala hierárquica.
Estas estatísticas também mostram que, no universo de sindicâncias instauradas em 2008, 70 delas resultaram em processos por apresentarem indício de infração ética, média inferior a seis por mês (ou um a cada quase 500 mil procedimentos relacionados a atenção à saúde dos cidadãos). Considerando que ao longo do ano passado 39 médicos foram apenados e que há no Estado hoje 17.500 em atividade, os números mostram que um em cada 450 médicos teve um desvio ético. Para o presidente do CRMPR, Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho, os dados refletem a boa conduta dos médicos do Paraná. "Os médicos do nosso Estado estão de parabéns", afirma o dirigente.
De acordo com o levantamento realizado pelo Departamento de Fiscalização Profissional (Defep), o Conselho realizou 1.016 ações fiscalizadoras em 2008, período em que os médicos fiscais e agentes percorreram perto de 100 mil quilômetros no Estado. O Defep fechou o ano com 461 novas empresas inscritas e 32 canceladas, tendo ao final do exercício 3.098 pessoas jurídicas ativas.
Considerando tais estatísticas e também de Conselhos de Medicina de outros Estados, o CRMPR pode assegurar que o médico paranaense é, em regra, um profissional ético e consciente de seus deveres hipocráticos. "Em sendo esta Corte um tribunal estritamente ético, com responsabilidade extrema no trato com atividade que se volta em defesa da vida e dos direitos humanos, optamos em apresentar as estatísticas do Conselho em nosso site para que não haja má interpretação por parte da sociedade e dos meios de comunicação. Entendemos que exceções que envolvem condutas, condições inadequadas de trabalho e intercorrências na assistência não podem comprometer todo o esforço pela vida que se faz, incessantemente, por médicos abnegados e conscientes de seu mister", explica.