05/07/2019

CRM-PR e Secretaria da Justiça, Família e Trabalho debatem inclusão do aluno com deficiência

Órgãos discutiram a otimização e reavaliação das políticas públicas voltadas à inclusão escolar de crianças e adolescentes que requerem aprendizado especial

Para discutir a otimização e reavaliação das políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes que requerem aprendizado especial e inclusão escolar, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR) criaram um Grupo de Trabalho com o apoio de representantes da Defensoria Pública do Paraná, Ministério Público e Secretaria de Estado da Educação. A primeira reunião foi realizada na quarta-feira (3) no auditório do CRM, com a presença de médicos, especialistas, professores e técnicos. “Não existe um único caminho ou uma única metodologia. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão e igualdade”, avaliou o secretário Ney Leprevost, da Sejuf.

clique para ampliarclique para ampliarPrimeira reunião do grupo de trabalho ocorreu na quarta-feira (3) no auditório do CRM-PR em Curitiba (Foto: SEJUF)
O chefe do Departamento da Política para a Pessoa com Deficiência da Sejuf, Felipe Braga Côrtes, disse que o início de trabalho exigiu muita articulação. “Foram muitas reuniões para que hoje pudéssemos estar vivendo esse momento. Agradeço à participação de todos que se dispuseram a participar desse Grupo de Trabalho, compreendendo o quanto a temática é sensível e necessita de ações eficazes”, afirmou, lembrando que a união de todas as áreas é essencial para que se possa pensar diretrizes que atendam todos os municípios do Estado.

O secretário-geral do CRM-PR, Luiz Ernesto Pujol, disse que a parceria entre poder público e organização social é importante para um melhor resultado na inclusão, independentemente da patologia diagnosticada e levando em conta que existem pacientes e não doenças, já que cada indivíduo manifesta sua deficiência de forma particular e requer medidas terapêuticas individualizadas. “Sabemos das dificuldades econômicas e de pessoal qualificado, porém é necessária uma visão de respeito e amor a essas crianças, superando obstáculos”, afirmou.

A promotora Luciana Linero, do Ministério Público, disse que o grupo de trabalho é extremamente produtivo e que é importante por pensar em ações conjuntas com a participação da justiça, educação, saúde, direitos humanos e da política da pessoa com deficiência.

Fonte: SEJUF

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