08/06/2011
CRM-PR abre campanha pelo meio ambiente e bem-estar
Preservar o meio ambiente e promover bem-estar no local de trabalho é a temática da campanha de conscientização lançada pelo
Conselho de Medicina do Paraná no mês de junho. A abertura, realizada no dia 3, foi marcada pelo plantio de mudas de árvores
doadas pelos conselheiros, colaboradores e estagiários, na sede do Conselho em Curitiba. Estão programadas, ainda, palestras
formativas semanais e atividades que promovam o bem-estar físico e social. "Além disso, estamos estimulando a realização de
ações concretas (como utilização de sacolas retornáveis, por exemplo) e distribuição de material educativo como forma de despertar
o autoconhecimento e promover desenvolvimento profissional e intelectual, além de garantir melhorias no desempenho do trabalho",
afirma a conselheira Roseni Teresinha Florencio, tesoureira do CRM-PR.
Palestra sobre tabagismo
A primeira palestra ocorreu em 8 de junho, na sede do CRM, e foi ministrada por um dos mais renomados especialistas do Estado, o médico pneumologista e presidente da Associação Paranaense Contra o Fumo, Jonatas Reichert. Na oportunidade, ele apresentou histórico e evolução do tabagismo no país e no mundo, valendo-se de dados atuais baseados em pesquisas científicas realizadas por conceituados institutos, entidades médicas e órgãos como a OMS. "Vinte por cento da população mundial é fumante e metade dos consumidores regulares morrem por causa do tabaco", afirma, ressaltando que o tabagismo é a primeira maior causa de morte evitável do mundo. "O alcoolismo está em segundo lugar, seguido do tabagismo passivo", completa.
Durante a palestra, o pneumologista, que é membro da Câmara Técnica de Tabagismo do CRM-PR, falou ainda das leis restritivas e da influência da indústria. "A indústria do cigarro é cruel e tem um interesse econômico muito grande. Os fabricantes querem desacreditar a população, contradizendo inúmeros estudos médicos que mostram os malefícios do cigarro. Eles dizem que o fumante tem livre escolha, mas não é verdade. Quem está morrendo hoje começou a fumar há 40 anos. Nessa época, não se fazia ideia da extensão dos danos e a influência da propaganda era muito maior", afirma.
Jonatas Reichert finalizou alertando para a importância da preservação da qualidade do ar no ambiente de trabalho e para os malefícios do uso do tabaco no organismo, tanto de quem fuma quanto dos fumantes passivos. "Como permanecemos 80% do nosso tempo em ambientes fechados, precisamos nos preocupar em manter a qualidade do ar", afirma. Ele alertou ainda para o fato dos colaboradores do Conselho de Medicina tornarem-se multiplicadores das informações. "Temos de difundir o conhecimento entre as pessoas de nosso convívio para educá-las e diminuir a quantidade de fumantes", finaliza.
Impressões dos participantes
"Muito oportuna e proveitosa a palestra", afirma a Secretária Executiva do Gabinete da Diretoria do CRM, Gilda Soares de Lima Infante. Para ela, o palestrante apresentou o tema, tão polêmico e difícil para a sociedade, de forma totalmente esclarecedora. "A disseminação já foi iniciada, basta cada um de nós contribuirmos um pouco para divulgação do tema", completa.
Para Giovana Trevisani, que atua no Setor de Inscrição de Pessoa Física, a palestra foi bastante ilustrativa e com muitas informações importantes. "Vou usar os argumentos para tentar fazer a minha mãe parar de fumar", afirma.
Adriano Langendyk afirma que a atividade contribuiu com informações importantes relativas a comportamentos de indivíduos e instituições (indústrias e governo) e que o conteúdo de caráter técnico foi muito elucidativo e útil. "Achei bem interessante a abordagem histórica, só gostaria de ter mais informações sobre tratamentos. Sou fumante há 12 anos e já consegui reduzir um pouco. Hoje, fumo apenas dois cigarros por dia", afirma Jackeline Gutervil, que atua na Corregedoria. O técnico em informática, Caio Camargo, acredita que outras ações neste sentido devem ser planejadas para que o Conselho de Medicina se torne um ambiente livre do tabaco.
"Apesar da maioria de nós não ser fumante ativa, acabamos experimentando os efeitos do cigarro, pela situação de fumantes passivos, e não temos uma noção muito clara dos malefícios que sofremos", pondera Evelyn Maria De Souza Pra, que atua no Setor de Inscrição de Pessoa Jurídica e acredita que a palestra ajudou a ampliar seus conhecimentos a respeito do assunto.
Para Andressa Cortes, do Departamento de Administração e Pessoal, "quem tem a oportunidade de conhecer essas informações tem o dever, como cidadão consciente, de repassar para seus familiares, amigos e conhecidos, formando uma corrente contra o tabaco e favor de uma vida saudável".
Campanha
O Mês de Conscientização representa a continuidade e ampliação de uma campanha iniciada no ano passado. Além da preservação do planeta, a iniciativa visa o cuidado com a própria saúde, dando ênfase no combate às dependências químicas. Na próxima semana, o psiquiatria e conselheiro Marco Antônio Bessa, segundo secretário, irá ministrar palestra sobre dependência química e a médica endocrinologista e conselheira do CRM, Monica de Biase Wright Kastrup, abordará questões relacionadas à alimentação saudável. A intenção é conscientizar colaboradores, conselheiros e a classe médica para a necessidade de enfrentar tanto o tabagismo quanto as demais dependências químicas que assolam a sociedade atual.
Abertura
"Cuidar bem das nossas duas casas: o corpo e o planeta". Com essa proposta, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) abriu, no dia 3, Mês de Conscientização sobre Preservação do Meio Ambiente e Bem-Estar no local de trabalho. A iniciativa faz parte do Projeto de Atualização Profissional dos Funcionários do CRM-PR, que visa à capacitação e ao desenvolvimento profissional e intelectual.
A abertura do evento contou com a presença do presidente do CRM-PR, Carlos Roberto Goytacaz Rocha; do vice-presidente, Alexandre Gustavo Bley; do secretário-geral, Hélcio Bertolozzi Soares; e da tesoureira, Roseni Terezinha Florêncio. Na oportunidade, eles fizeram uma breve apresentação da campanha e da programação das atividades previstas, juntamente com a colaboradora Andressa Cortes.
Na solenidade de abertura, o presidente destacou a necessidade de preservação do planeta. "Se cada um de nós fizer um pouco pela natureza, não precisa de protocolo de Kyoto, nem da C40 em São Paulo", acrescentou o secretário do CRM-PR, conselheiro Hélcio Bertolozzi Soares, referindo-se à cúpula que reúne prefeitos e representantes de 40 metrópoles mundiais para discutir ações de combate e adaptação às mudanças climáticas. Na oportunidade, os conselheiros destacaram as medidas que vem sendo adotadas para reduzir o impacto ambiental das atividades do CRM-PR. Um exemplo é a migração das publicações impressas para o meio digital, poupando uma quantidade de papel suficiente para preservar centenas de milhares de árvores, e a eliminação do uso de materiais descartáveis, como os copos plásticos, que começaram a ser substituídos por canecas.
Interatividade
Sugestões de colaboradores e conselheiros estão sendo colocadas em prática durante o mês em que a campanha está em vigor. "A intenção é aproximar as pessoas da causa e motivá-las a interagir com a iniciativa", afirma Andressa Cortes, organizadora do evento. Ela explica que as propostas estão sendo acolhidas e muito em breve devem ser colocadas em prática. "Além disso, estamos estimulando diversas atitudes sustentáveis, como deixar de utilizar copos descartáveis, criar o hábito de apagar as luzes aos saírem dos locais etc", completa.
Palestra sobre tabagismo
A primeira palestra ocorreu em 8 de junho, na sede do CRM, e foi ministrada por um dos mais renomados especialistas do Estado, o médico pneumologista e presidente da Associação Paranaense Contra o Fumo, Jonatas Reichert. Na oportunidade, ele apresentou histórico e evolução do tabagismo no país e no mundo, valendo-se de dados atuais baseados em pesquisas científicas realizadas por conceituados institutos, entidades médicas e órgãos como a OMS. "Vinte por cento da população mundial é fumante e metade dos consumidores regulares morrem por causa do tabaco", afirma, ressaltando que o tabagismo é a primeira maior causa de morte evitável do mundo. "O alcoolismo está em segundo lugar, seguido do tabagismo passivo", completa.
Durante a palestra, o pneumologista, que é membro da Câmara Técnica de Tabagismo do CRM-PR, falou ainda das leis restritivas e da influência da indústria. "A indústria do cigarro é cruel e tem um interesse econômico muito grande. Os fabricantes querem desacreditar a população, contradizendo inúmeros estudos médicos que mostram os malefícios do cigarro. Eles dizem que o fumante tem livre escolha, mas não é verdade. Quem está morrendo hoje começou a fumar há 40 anos. Nessa época, não se fazia ideia da extensão dos danos e a influência da propaganda era muito maior", afirma.
Jonatas Reichert finalizou alertando para a importância da preservação da qualidade do ar no ambiente de trabalho e para os malefícios do uso do tabaco no organismo, tanto de quem fuma quanto dos fumantes passivos. "Como permanecemos 80% do nosso tempo em ambientes fechados, precisamos nos preocupar em manter a qualidade do ar", afirma. Ele alertou ainda para o fato dos colaboradores do Conselho de Medicina tornarem-se multiplicadores das informações. "Temos de difundir o conhecimento entre as pessoas de nosso convívio para educá-las e diminuir a quantidade de fumantes", finaliza.
Impressões dos participantes
"Muito oportuna e proveitosa a palestra", afirma a Secretária Executiva do Gabinete da Diretoria do CRM, Gilda Soares de Lima Infante. Para ela, o palestrante apresentou o tema, tão polêmico e difícil para a sociedade, de forma totalmente esclarecedora. "A disseminação já foi iniciada, basta cada um de nós contribuirmos um pouco para divulgação do tema", completa.
Para Giovana Trevisani, que atua no Setor de Inscrição de Pessoa Física, a palestra foi bastante ilustrativa e com muitas informações importantes. "Vou usar os argumentos para tentar fazer a minha mãe parar de fumar", afirma.
Adriano Langendyk afirma que a atividade contribuiu com informações importantes relativas a comportamentos de indivíduos e instituições (indústrias e governo) e que o conteúdo de caráter técnico foi muito elucidativo e útil. "Achei bem interessante a abordagem histórica, só gostaria de ter mais informações sobre tratamentos. Sou fumante há 12 anos e já consegui reduzir um pouco. Hoje, fumo apenas dois cigarros por dia", afirma Jackeline Gutervil, que atua na Corregedoria. O técnico em informática, Caio Camargo, acredita que outras ações neste sentido devem ser planejadas para que o Conselho de Medicina se torne um ambiente livre do tabaco.
"Apesar da maioria de nós não ser fumante ativa, acabamos experimentando os efeitos do cigarro, pela situação de fumantes passivos, e não temos uma noção muito clara dos malefícios que sofremos", pondera Evelyn Maria De Souza Pra, que atua no Setor de Inscrição de Pessoa Jurídica e acredita que a palestra ajudou a ampliar seus conhecimentos a respeito do assunto.
Para Andressa Cortes, do Departamento de Administração e Pessoal, "quem tem a oportunidade de conhecer essas informações tem o dever, como cidadão consciente, de repassar para seus familiares, amigos e conhecidos, formando uma corrente contra o tabaco e favor de uma vida saudável".
Campanha
O Mês de Conscientização representa a continuidade e ampliação de uma campanha iniciada no ano passado. Além da preservação do planeta, a iniciativa visa o cuidado com a própria saúde, dando ênfase no combate às dependências químicas. Na próxima semana, o psiquiatria e conselheiro Marco Antônio Bessa, segundo secretário, irá ministrar palestra sobre dependência química e a médica endocrinologista e conselheira do CRM, Monica de Biase Wright Kastrup, abordará questões relacionadas à alimentação saudável. A intenção é conscientizar colaboradores, conselheiros e a classe médica para a necessidade de enfrentar tanto o tabagismo quanto as demais dependências químicas que assolam a sociedade atual.
Abertura
"Cuidar bem das nossas duas casas: o corpo e o planeta". Com essa proposta, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) abriu, no dia 3, Mês de Conscientização sobre Preservação do Meio Ambiente e Bem-Estar no local de trabalho. A iniciativa faz parte do Projeto de Atualização Profissional dos Funcionários do CRM-PR, que visa à capacitação e ao desenvolvimento profissional e intelectual.
A abertura do evento contou com a presença do presidente do CRM-PR, Carlos Roberto Goytacaz Rocha; do vice-presidente, Alexandre Gustavo Bley; do secretário-geral, Hélcio Bertolozzi Soares; e da tesoureira, Roseni Terezinha Florêncio. Na oportunidade, eles fizeram uma breve apresentação da campanha e da programação das atividades previstas, juntamente com a colaboradora Andressa Cortes.
Na solenidade de abertura, o presidente destacou a necessidade de preservação do planeta. "Se cada um de nós fizer um pouco pela natureza, não precisa de protocolo de Kyoto, nem da C40 em São Paulo", acrescentou o secretário do CRM-PR, conselheiro Hélcio Bertolozzi Soares, referindo-se à cúpula que reúne prefeitos e representantes de 40 metrópoles mundiais para discutir ações de combate e adaptação às mudanças climáticas. Na oportunidade, os conselheiros destacaram as medidas que vem sendo adotadas para reduzir o impacto ambiental das atividades do CRM-PR. Um exemplo é a migração das publicações impressas para o meio digital, poupando uma quantidade de papel suficiente para preservar centenas de milhares de árvores, e a eliminação do uso de materiais descartáveis, como os copos plásticos, que começaram a ser substituídos por canecas.
Interatividade
Sugestões de colaboradores e conselheiros estão sendo colocadas em prática durante o mês em que a campanha está em vigor. "A intenção é aproximar as pessoas da causa e motivá-las a interagir com a iniciativa", afirma Andressa Cortes, organizadora do evento. Ela explica que as propostas estão sendo acolhidas e muito em breve devem ser colocadas em prática. "Além disso, estamos estimulando diversas atitudes sustentáveis, como deixar de utilizar copos descartáveis, criar o hábito de apagar as luzes aos saírem dos locais etc", completa.