07/01/2025
CRM-PR emite indicativo de interdição ética ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Matinhos
Fiscalizações apontaram falhas estruturais, administrativas e operacionais que comprometem a segurança dos pacientes e o pleno exercício da Medicina. Prazo para regularização é de 45 dias
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR)
emitiu indicativo de interdição ética ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, localizado em Matinhos,
no litoral do Paraná. A decisão foi tomada em reunião plenária ocorrida em meados de dezembro,
após a avaliação de fiscalizações feitas pela autarquia que apontaram falhas estruturais,
administrativas e operacionais que comprometem a segurança dos pacientes e o pleno exercício da Medicina. O
prazo para regularização é de 45 dias, contados a partir de 20 de dezembro.
A situação do hospital vem sendo acompanhada desde março de 2024 pelo Conselho. Desde então, diversas reuniões foram realizadas junto aos responsáveis pela instituição com o objetivo de sanar as irregularidades encontradas, sendo a mais grave a falta de insumos mínimos para o adequado atendimento dos pacientes.
“É temerário manter o atendimento à população sem a mínima infraestrutura necessária, colocando em risco a saúde dos pacientes e a segurança do ato médico”, salientou o gestor do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional (DEFEP), Carlos Felipe Tapia Carreño.
A interdição ética tem amparo na Resolução do CFM nº 2.062/2013, que dispõe sobre a interdição ética, total ou parcial do exercício ético-profissional do trabalho dos médicos em estabelecimentos de assistência médica ou hospitalização de qualquer natureza, quer pessoas jurídicas ou consultórios privados, quando não apresentarem as condições exigidas como mínimas.
A situação do hospital vem sendo acompanhada desde março de 2024 pelo Conselho. Desde então, diversas reuniões foram realizadas junto aos responsáveis pela instituição com o objetivo de sanar as irregularidades encontradas, sendo a mais grave a falta de insumos mínimos para o adequado atendimento dos pacientes.
“É temerário manter o atendimento à população sem a mínima infraestrutura necessária, colocando em risco a saúde dos pacientes e a segurança do ato médico”, salientou o gestor do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional (DEFEP), Carlos Felipe Tapia Carreño.
A interdição ética tem amparo na Resolução do CFM nº 2.062/2013, que dispõe sobre a interdição ética, total ou parcial do exercício ético-profissional do trabalho dos médicos em estabelecimentos de assistência médica ou hospitalização de qualquer natureza, quer pessoas jurídicas ou consultórios privados, quando não apresentarem as condições exigidas como mínimas.