03/06/2011
CRM-PR entrega carteira a 29 novos médicos
Conselheiros ressaltam aos profissionais recém-formados a necessidade de cumprimento do Código de Ética Médica
Um grupo de 29 médicos recém-formados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) recebeu ontem a carteira profissional expedida pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). Participaram da entrega o presidente do CRM-PR, conselheiro Carlos Roberto Goytacaz Rocha, o vice-presidente, Alexandre Gustavo Bley, e o corregedor-adjunto, Roberto Issamu Yosida.
Durante a solenidade, Alexandre Gustavo Bley recomendou aos novos médicos que leiam atentamente o novo Código de Ética Médica. Aconselhou-os também a sempre manter um diálogo claro com o paciente, assegurando-se de que este compreendeu o que foi dito. "Nossa profissão é uma das mais belas, pois trabalha com vidas humanas, mas ao mesmo tempo que pode salvar um vida pode também tirar uma vida com facilidade", disse o conselheiro.
Para Roberto Issamu Yosida, outro ponto fundamental é não descuidar do prontuário dos pacientes, pois legalmente só vale o que está escrito. O corregedor advertiu-os ainda para nunca deixar que situações como a ansiedade pelo fim de um plantão, por exemplo, comprometa os cuidados com o paciente. "É preferível dedicar alguns minutos a mais ao trabalho do que enfrentar um penoso processo que se arrastará por alguns anos", alertou.
O presidente do CRM-PR ressaltou a obrigação de escrever as prescrições com letra legível. Carlos Roberto Goytacaz Rocha também foi enfático ao defender que o médico se dispa de toda forma de arrogância e prepotência. "Todo médico deveria passar pela experiência de ser paciente", disse, citando como exemplo o médico Jack MacKee, personagem de William Hurt no filme Um Golpe do Destino, da diretora Randa Haines. O presidente lembrou que ele próprio passou pela experiência de ser paciente, para a implantação de stents após sofrer um infarto, e que isso o fez enxergar a profissão de outra forma.
Durante a solenidade foi projetado o vídeo institucional O Médico, do diretor Nelson Assis. O curta-metragem, que tem como fio condutor o quadro The Doctor, de sir Samuel Luke Fildes, presta uma homenagem aos profissionais que exercem a Medicina.
Os conselheiros disseram aos novos médicos que o CRM não deve ser visto como um órgão policialesco, mas como a casa do médico, que precisa do apoio de toda a classe em seu trabalho de fiscalização. "O ideal seria que nenhum médico fosse condenado, não que não houvesse erros, já que o erro é inerente à condição humana, mas que todos observassem o cumprimento do Código de Ética Médica", disse o vice-presidente.
Um grupo de 29 médicos recém-formados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) recebeu ontem a carteira profissional expedida pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). Participaram da entrega o presidente do CRM-PR, conselheiro Carlos Roberto Goytacaz Rocha, o vice-presidente, Alexandre Gustavo Bley, e o corregedor-adjunto, Roberto Issamu Yosida.
Durante a solenidade, Alexandre Gustavo Bley recomendou aos novos médicos que leiam atentamente o novo Código de Ética Médica. Aconselhou-os também a sempre manter um diálogo claro com o paciente, assegurando-se de que este compreendeu o que foi dito. "Nossa profissão é uma das mais belas, pois trabalha com vidas humanas, mas ao mesmo tempo que pode salvar um vida pode também tirar uma vida com facilidade", disse o conselheiro.
Para Roberto Issamu Yosida, outro ponto fundamental é não descuidar do prontuário dos pacientes, pois legalmente só vale o que está escrito. O corregedor advertiu-os ainda para nunca deixar que situações como a ansiedade pelo fim de um plantão, por exemplo, comprometa os cuidados com o paciente. "É preferível dedicar alguns minutos a mais ao trabalho do que enfrentar um penoso processo que se arrastará por alguns anos", alertou.
O presidente do CRM-PR ressaltou a obrigação de escrever as prescrições com letra legível. Carlos Roberto Goytacaz Rocha também foi enfático ao defender que o médico se dispa de toda forma de arrogância e prepotência. "Todo médico deveria passar pela experiência de ser paciente", disse, citando como exemplo o médico Jack MacKee, personagem de William Hurt no filme Um Golpe do Destino, da diretora Randa Haines. O presidente lembrou que ele próprio passou pela experiência de ser paciente, para a implantação de stents após sofrer um infarto, e que isso o fez enxergar a profissão de outra forma.
Durante a solenidade foi projetado o vídeo institucional O Médico, do diretor Nelson Assis. O curta-metragem, que tem como fio condutor o quadro The Doctor, de sir Samuel Luke Fildes, presta uma homenagem aos profissionais que exercem a Medicina.
Os conselheiros disseram aos novos médicos que o CRM não deve ser visto como um órgão policialesco, mas como a casa do médico, que precisa do apoio de toda a classe em seu trabalho de fiscalização. "O ideal seria que nenhum médico fosse condenado, não que não houvesse erros, já que o erro é inerente à condição humana, mas que todos observassem o cumprimento do Código de Ética Médica", disse o vice-presidente.