11/01/2013

CRM-PR media reunião entre a SMS e proprietários de Caps

A Secretaria Municipal de Saúde fez um contrato de caráter emergencial, de até 90 dias, com os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Ômega e Afetiva, para evitar a interrupção do atendimento dos usuários já cadastrados naquelas unidades, localizadas nos bairros Rebouças e Boqueirão, respectivamente. O acordo foi firmado entre o superintendente de gestão da Secretaria, Nilton Pereira Jr., e os diretores do Caps Ômega, Guilherme Góis, e do Afetiva, Benedito Campos Neto, durante uma reunião na manhã do dia 10 de janeiro na sede da secretaria, que foi acompanhada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina, Alexandre Bley.

Pereira Jr. explicou que o trabalho nas duas unidades, que são privadas, mas subsidiadas com recursos federais por meio de uma parceria com a SMS, será acompanhado por um gestor da secretaria neste período. Paralelamente a isso, um grupo de trabalho, que conta com a participação do Conselho Municipal de Saúde e a Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (Feaes), já iniciou um diagnóstico da rede de saúde mental de Curitiba. O objetivo é identificar a situação dos 24 contratos de 13 empresas prestadoras de serviços assistenciais na área de saúde mental. Atualmente, 2.276 pessoas são atendidas nos Centros de Apoio Psicossocial (Caps) da capital. O resultado desse levantamento deve ficar pronto na primeira quinzena de fevereiro.

O presidente do CRM-PR, Alexandre Gustavo Bley, destaca a importância desses centros não fecharem repentinamente. "Esses pacientes crônicos necessitam de acompanhamento. Estamos à disposição da prefeitura para ajudar a repensar a assistência de saúde mental".


Na última segunda-feira (07), o Caps Ômega, que conta com 228 usuários cadastrados, interrompeu de forma intempestiva o atendimento aos pacientes, por não concordar com os novos critérios de repasses financeiros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Além disso, exigia o pagamento de uma dívida de R$ 154 mil, referente aos atendimentos ambulatoriais realizados no período de setembro a dezembro de 2012 e que será avaliada. Entretanto, devido ao valor - superior a R$ 30 mil, conforme decreto do prefeito Gustavo Fruet -, o pagamento desse tipo de despesa está suspenso até que seja reavaliada pelo Comitê de Transparência e Responsabilidade Financeira da atual gestão.


O Caps Afetiva, que atualmente tem 214 usuários cadastrados e está enquadrado no mesmo modelo, também ameaçou paralisar o serviço, mas chegou a um acordo com a direção da Secretaria ainda no início desta semana.



Fonte: SMS e Gazeta do Povo

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