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Mesa-redonda Cooperativismo e Remuneração Médica
aconteceu no último dia 24 de novembro. (Foto: Divulgação CRM-PR.)
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), por meio do Projeto de Educação Médica Continuada,
promoveu a mesa-redonda “Cooperativismo e Remuneração Médica”, no último dia 24 de
novembro. A atividade teve na moderação o vice-presidente do CRM-PR, Dr. Eduardo Baptistella, e contou
com a presença do diretor-presidente da Unimed Curitiba, Dr. Rached Hajar Tray; o 1º vice-presidente da Associação
Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Dr. André Alencar Araripe Nunes; o diretor-presidente
da Cooperativa Paranaense de Anestesiologia, Dr. Ranger Cavalcante da Silva e o diretor-presidente da Otorrino Coop-PR, Dr.
Rodrigo Silveira de Miranda.
Os convidados compartilharam experiências e perspectivas sobre os modelos de gestão
cooperativa, sustentabilidade das cooperativas médicas e caminhos para a valorização da remuneração
profissional, promovendo um espaço de reflexão sobre os desafios e as alternativas no cenário atual da
prática médica.
O vice-presidente do CRM-PR, Dr. Eduardo Baptistella, destacou os desafios no cenário de remuneração
para médicos: “O primeiro desafio relacionado à remuneração médica é a qualidade
do atendimento, que está relacionada à qualidade de vida também do médico. Porque nem o
médico vai conseguir dar um bom atendimento se ele não for muito bem remunerado, se ele não tiver dignidade
e o respeito que ele merece”.
O Dr. Baptistella frisou que: “ O cooperativismo já faz parte
da Medicina. As cooperativas em que se prezam pela qualidade do atendimento e qualidade dos profissionais que fazem parte
dessa cooperativa, talvez seja o maior segredo para que uma cooperativa sobreviva”.
O diretor-presidente da Unimed Curitiba, Dr. Rached Hajar Traya, destaca que: “A questão da remuneração
médica passa por várias dimensões, não só a questão da remuneração
propriamente dita, mas a valorização do médico, que eu entendo como sendo uma coisa muito mais ampla
do que simplesmente o quanto você vai pagar ou remunerar pelo ato médico”.
O 1º vice-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial,
Dr. André Alencar Araripe Nunes, relatou a experiência como primeira cooperativa de otorrinolaringologia fundada
no Brasil, na cidade de Fortaleza. “A iniciativa se mostrou importante na época para nós, então
jovens médicos otorrinolaringologistas, a nos inserir no mercado. E hoje, 26 anos depois, é o que nos assegura
honorários adequados e boa qualidade de trabalho”, afirma o 1º vice-presidente da Associação
Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
O diretor-presidente da Cooperativa Paranaense de Anestesiologia, Dr. Ranger Cavalcante da Silva, destaca que a cooperativa
pode auxiliar ao jovem médico na entrada no mercado de trabalho.“O principal desafio é receber a imensa
quantidade de novos médicos que estão sendo formados nas inúmeras universidades de Medicina atualmente
no país. E esse desafio requer da nossa parte uma abordagem muito especial e que envolva não só a gente
prepará-los para a vida profissional. A cooperativa tem essa função e essa missão, o foco no jovem
médico que chega até a cooperativa precisando de ajuda para encarar o mercado desafiador”.
O diretor-presidente da Otorrino Coop-PR, Dr. Rodrigo Silveira de Miranda, reforça a importância da união
dos médicos para o enfrentamento dos desafios na questão de remuneração.“Fizemos a formação
médica e oferecemos serviços que devem ser remunerados de maneira justa. Um médico colaborando com outro
médico vai viabilizar a criação de uma grande unidade, e assim, essa unidade possa falar como uma só
voz e melhorar bastante a remuneração médica”.
O evento foi realizado, em formato híbrido no auditório do Conselho Regional de Medicina do Paraná,
com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube.
Assista à palestra na íntegra:
https://youtube.com/live/48IO7GUl2Us