A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quinta-feira (6) o Projeto de Lei
href="http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/143364.html?timestamp=1273176687480" target="_blank">6078/09, do
Poder Executivo, que estende aos médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários matriculados em residência médica ou pós-graduação
o direito de prestar o serviço militar obrigatório somente após concluírem seus cursos.
O projeto altera as leis 4.375/64 e 5.292/67, que tratam do serviço militar. Hoje, esse direito já é garantido aos estudantes
matriculados nos cursos de graduação em medicina, farmácia, odontologia e veterinária.
Além disso, a proposta deixa claro na legislação que, mesmo sendo dispensados durante o curso, esses profissionais poderão
ser convocados para o serviço militar no ano seguinte após o término da faculdade, da residência ou da pós-graduação. O objetivo
é acabar com brechas legais que, hoje, permitem a eles conseguir na Justiça o direito de não servir às Forças Armadas após
a formação.
Pelo projeto, as Forças Armadas avaliarão a eventual necessidade de convocação dessas pessoas. Com a medida, o governo
espera suprir a carência de profissionais da saúde em ações militares no interior do País, especialmente em comunidades pobres
da Amazônia e das regiões Nordeste e Centro-Oeste.
O relator na CCJ, deputado José Genoíno (PT-SP), recomendou a aprovação da medida. A análise da comissão restringiu-se
aos aspectos jurídicos, constitucionais e de técnica legislativa da matéria.
Por tramitar em caráter conclusivo, o texto seguirá agora para análise do Senado. A proposta já havia sido aprovada pelas
comissões de Seguridade Social e Família; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Fonte: Agência Câmara