16/05/2022

Controle da infecção hospitalar: prevenção é fundamental

Para celebrar o Dia de Prevenção das Infecções Hospitalares, Anvisa e parceiros promovem campanha sobre prevenção de infecções cirúrgicas

O Dia Nacional de Prevenção das Infecções Hospitalares, celebrado todos os anos no dia 15 de maio, visa conscientizar as autoridades sanitárias, gestores de hospitais e trabalhadores da saúde sobre a importância do controle das infecções hospitalares. Neste ano, a Anvisa, em parceria com a Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH), o Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e o Projeto Prevcovid-BR (coordenado pela Escola de Enfermagem da USP, com apoio técnico do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos – CDC/EUA), promove a campanha nacional “Cirurgias seguras: prevenção de infecções de sítio cirúrgico”. 

Com a retomada das cirurgias represadas durante a pandemia de Covid-19, é ainda mais relevante conscientizar os gestores e os profissionais da saúde, bem como a população, sobre a necessidade de implementar ações de prevenção e controle das infecções cirúrgicas. 

Cirurgia seguras 

O que deve ser feito para uma cirurgia segura e para que não ocorram infecções associadas às cirurgias: 

- Higiene adequada das mãos pelos profissionais de saúde, seguindo a técnica correta, seja na antissepsia ou preparo pré-operatório das mãos com água, seja na antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool. 

- Antibioticoprofilaxia: inclui a escolha do medicamento adequado, levando em consideração o sítio a ser operado; a administração da dose efetiva em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica; atenção especial em relação ao uso de torniquetes (administração da dose total antes de insuflar o torniquete); descontinuação da dose em, no máximo, 24 horas; ajuste da dose em pacientes obesos; repetição das doses em cirurgias prolongadas; e combinação da administração via intravenosa (IV) e via oral (VO) de antimicrobianos para cirurgia colorretal. 

- Tricotomia: a retirada dos pelos só deverá ocorrer quando estritamente necessária, de acordo com a área na qual será feita a cirurgia, utilizando-se um tricotomizador. 

- Controle de glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato. 

- Manutenção da normotermia (temperatura considerada normal do corpo humano) em todo o perioperatório, ou seja, em todo o tempo relacionado ao ato cirúrgico. 

- Utilização de antissépticos que contenham álcool, associados a clorexedina ou iodo, no preparo da pele do paciente antes da cirurgia. 

- Emprego da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) para evitar a ocorrência de danos ao paciente. 

- Realização de vigilância de casos de infecção por busca ativa. 

- Orientação a pacientes e familiares sobre as principais medidas de prevenção de infecção do sítio cirúrgico, como a higiene das mãos e cuidados com curativos e drenos. 

Participe da campanha! 

Durante esses dias, e não somente em 15 de maio, os serviços de saúde são convidados a desenvolver campanhas de comunicação social e ações educativas, com o objetivo de aumentar a consciência pública sobre o problema representado pelas infecções hospitalares e a necessidade de seu controle.  

Fonte: Anvisa

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