De Médico e de Louco

Todo mundo tem um pouco... Desde o ano 2000, não sei se a natureza, Deus ou o Diabo têm me "premiado" com alguns problemas de saúde. As experiências não têm sido de rir à toa!

Também tive a oportunidade de conhecer muitos médicos, cada um com uma personalidade diferente.
Existem aqueles que são muito pacientes, escutam o que me perturba, onde me dói; outros que não se dignam a escutar os meus lamentos, simplesmente examinam, e "decretam" o tipo de medicamento a ser ministrado... Também existem os que pedem alguns exames, para conseguir diagnosticar com mais certeza e segurança. Saro de um problema e, tempos depois, surgem outros... Êta vida!

Mas tenho sido bem atendida por todos, ou melhor; quase todos, pois já encontrei algum bem rabugento, que não se conformou com o fato de não ter acertado logo nos primeiros medicamentos, e ouvi palavras como: "Isso é da sua cabeça." "A senhora é mal agradecida." "Agora a senhora vai sair daqui dizendo que eu lhe receitei uma m de remédio!"

Isto aconteceu faz poucos dias, ainda não me refiz da surpresa. Já estou com uma consulta marcada com outra profissional. Estou cansada de sobre e não é justo que, além de me sentir doente, seja obrigada a escutar os desaforos de alguém que provavelmente já está precisando aposentar-se!



Crônica da poetiza Margarita Wasserman retirada do livro "Marimbondos"

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