Desafios da classe médica são tema de entrevista do presidente do CRM-PR à Jovem Pan News Curitiba
Em bate-papo na tarde desta quinta-feira, 2, Roberto Issamu Yosida comentou dúvidas relacionadas à saúde pública e também
à atividade médica no Estado
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Roberto Issamu Yosida, participou na
tarde desta quinta-feira, 2, do programa RIC Notícias Opinião, da rádio Jovem Pan News Curitiba. Na entrevista,
transmitida ao vivo, o presidente do Conselho abordou diferentes temas relacionados à saúde pública e
também à atividade médica no Estado.
A formação médica e a carreira de
estado para os profissionais da Medicina foram alguns dos assuntos debatidos pelo presidente do Conselho do Paraná.
“É necessário ter bons profissionais, boa estrutura, para que a população como um todo possa
ser atendida com condição adequada”, pontuou, em relação à abertura de mais escolas
médicas no País, enfatizando que as questões da qualidade da formação e abertura ou fechamento
de escolas são responsabilidade do Ministério da Educação.
A dificuldade de municípios menores em
atrair profissionais médicos também foi abordada pelo dirigente da autarquia: “Nós precisamos pensar
em uma carreira para o médico. Se tivermos um horizonte de carreira de Estado, aos moldes, por exemplo, do Judiciário,
certamente haveria interesse do médico em ir para esse município menor e, com o passar do tempo, galgar cidades
melhores e, eventualmente, até se aposentar na capital.”
O presidente enfatizou, ainda, que não
há falta de médicos no mercado, mas é necessário que haja condições adequadas para
os profissionais atuarem: “Nós temos em média nos últimos três anos o ingresso de mais 1,5
mil profissionais médicos no Estado do Paraná. Somos 33,1 mil médicos atendendo a população.
Médico, tem; o que precisa é uma política pública, oferecer condições adequadas
e estrutura para que o médico atenda a população.”
Sobre os principais desafios da classe
médica, Dr. Roberto Yosida destacou a defesa do ato médico, da autonomia e da confiança na relação
médico-paciente. “Nós lutaremos com todas as nossas forças para que sejam preservados todos os
pilares em que são construídos os atendimentos médicos”.