03/06/2022

Desafios da classe médica são tema de entrevista do presidente do CRM-PR à Jovem Pan News Curitiba

Em bate-papo na tarde desta quinta-feira, 2, Roberto Issamu Yosida comentou dúvidas relacionadas à saúde pública e também à atividade médica no Estado

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Roberto Issamu Yosida, participou na tarde desta quinta-feira, 2, do programa RIC Notícias Opinião, da rádio Jovem Pan News Curitiba. Na entrevista, transmitida ao vivo, o presidente do Conselho abordou diferentes temas relacionados à saúde pública e também à atividade médica no Estado.

A formação médica e a carreira de estado para os profissionais da Medicina foram alguns dos assuntos debatidos pelo presidente do Conselho do Paraná. “É necessário ter bons profissionais, boa estrutura, para que a população como um todo possa ser atendida com condição adequada”, pontuou, em relação à abertura de mais escolas médicas no País, enfatizando que as questões da qualidade da formação e abertura ou fechamento de escolas são responsabilidade do Ministério da Educação.




A dificuldade de municípios menores em atrair profissionais médicos também foi abordada pelo dirigente da autarquia: “Nós precisamos pensar em uma carreira para o médico. Se tivermos um horizonte de carreira de Estado, aos moldes, por exemplo, do Judiciário, certamente haveria interesse do médico em ir para esse município menor e, com o passar do tempo, galgar cidades melhores e, eventualmente, até se aposentar na capital.”

O presidente enfatizou, ainda, que não há falta de médicos no mercado, mas é necessário que haja condições adequadas para os profissionais atuarem: “Nós temos em média nos últimos três anos o ingresso de mais 1,5 mil profissionais médicos no Estado do Paraná. Somos 33,1 mil médicos atendendo a população. Médico, tem; o que precisa é uma política pública, oferecer condições adequadas e estrutura para que o médico atenda a população.”

Sobre os principais desafios da classe médica, Dr. Roberto Yosida destacou a defesa do ato médico, da autonomia e da confiança na relação médico-paciente. “Nós lutaremos com todas as nossas forças para que sejam preservados todos os pilares em que são construídos os atendimentos médicos”.

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