20/04/2011

Enfrentamento ao crack: profissionais trabalham em consenso

A epidemia de crack que se instalou no país só será vencida com esforço conjunto e integração entre as diversas esferas envolvidas. É o que defenderam especialistas durante o I Seminário Crack: Construindo um Consenso, promovido pela Comissão de Ações Sociais, do Conselho Federal de Medicina (CFM).


140 representantes de entidades médicas nacionais e estaduais, Ministério da Saúde, Congresso Nacional, Ministério Público, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), médicos, psicólogos, assistentes sociais e especialistas participaram de encontro promovido nesta terça-feira, 19, em Brasília. O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) esteve representado pelo conselheiro e 2.º secretário, Marco Antonio Bessa.


Para os participantes, o consumo, tratamento e consequências do uso dessa droga constituem um complexo problema multidisciplinar. A solução deve ser associada a diversas frentes, com ações que diminuam as condições de vulnerabilidade social. "As ações deve ser intersetorial e transversais no que diz respeito às políticas públicas. É preciso que se crie uma rede de assistência", pontuou o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Lima.


Para o senador Welligton Dias (PT-PI) é impossível combater a droga se não for de forma integrada. "Não é só questão de saúde e de justiça. Precisamos de forte apoio na educação e de áreas como esporte e cultura. Precisamos de uma rede capaz de lidar com o tema".

Como encaminhamento do fórum, o CFM e as demais entidades médicas pretendem contribuir com a construção de um protocolo de tratamento ao crack. Um novo encontro já está agendado para o próximo semestre (data a ser definida) com o foco em capacitação e qualificação para profissionais.


Fonte: CFM

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