27/06/2008

Fundação Pró-Renal Brasil faz pesquisa inédita em Campo Largo

O objetivo é identificar a doença renal na população do Município


Idealizado pelo médico nefrologista Miguel Carlos Riella, presidente da Fundação Pró-Renal Brasil e aprovado pela Secretaria de Saúde, o projeto, que acaba de ser implantado no Município de Campo Largo, pretende avaliar o impacto da doença renal na região.

Ainda em fase inicial, os trabalhos começaram com uma parceria estabelecida com a Companhia Campo Larguense de Energia - COCEL, que consiste no envio de folhetos explicativos junto à conta de luz, convidando as famílias a participar do projeto. "Só poderão participar das pesquisas as pessoas que receberem o folheto em casa.
Escolhemos esta forma para evitar que a pesquisa seja tendenciosa. Quando realizamos uma feira de prevenção aberta à população muitas das pessoas que fazem os exames já possuem propensão à doença.", explica Miguel Carlos Riella.

Participam do projeto quatro médicos nefrologistas, farmacêuticos, enfermeiros e voluntários residentes no Município. Trata-se de uma pesquisa inédita no Paraná, que vai apontar com eficácia o panorama da doença renal na região e colaborar para os avanços da medicina no Brasil.

Pesquisas similares realizadas nos Estados Unidades e Europa apontaram que 10% da população sofre de doença renal. Estudos mostram que cerca de 18 milhões de brasileiros tem a doença e 70% não sabem disso. "Em Campo Largo, onde a população está estimada em 103.176 habitantes, vamos fazer um levantamento de quantas pessoas têm doença crônica dos rins. Não sabemos se o número vai ser inferior ou superior a 10%", afirma Miguel Carlos Riella, presidente da Fundação Pró-Renal Brasil.

Os atendimentos estão sendo feitos no Hospital São Lucas, em Campo Largo. Até o final de junho, cerca de 100 exames de creatinina e de urina deverão ser realizados, mas a meta é obter seis mil amostras nos próximos doze meses. Todas as amostras deverão ser avaliadas no mesmo período para que não haja nenhuma interferência no resultado final da pesquisa. As pessoas que receberem o folheto devem ligar para o telefone e agendar a consulta, no horário que for conveniente. Os trabalhos devem durar até abril de 2009.
Após a conclusão da pesquisa os resultados serão amplamente divulgados no meio acadêmico, classe médica e veículos de comunicação.

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