29/11/2018

Futuro ministro de Desenvolvimento Regional é filho de médicos de Paranavaí

Gustavo Henrique Canuto, que deixou a cidade ainda jovem para estudar, também é irmão de médica formada pela UFPR, como os pais

O presidente eleito Jair Bolsonaro indicou o atual secretário executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, servidor efetivo do Ministério do Planejamento, para ocupar o Ministério do Desenvolvimento Regional a partir de 1º de janeiro. A pasta, que ainda será criada, deve agregar as atuais atribuições dos ministérios da Integração Nacional e das Cidades.

Gustavo Canuto é natural de Paranavaí, filho do psiquiatra Sebastião Canuto (CRM-PR 3312) e da pediatra e homeopata Anizia Leontina Rigodanzo Canuto (CRM 3222), formados pela UFPR em 1972 e que atuam desde o início da carreira na cidade do Noroeste paranaense. A Dra. Anizia é delegada do CRM-PR em Paranavaí desde 2013. Gustavo é irmão da também médica radiologista Yane Patrícia Rigodanzo Canuto (CRM-PR 16.328), formada em 1997 pela Universidade Federal do Paraná e que atualmente está radicada em Brasília (DF). O novo ministro, que deixou a cidade natal muito jovem para estudar, é formado em Direito pelo Centro Universitário de Brasília e em Engenharia da Computação pela Unicamp-SP.

Currículo

De acordo com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, Gustavo Canuto é servidor de carreira do Ministério do Planejamento com ampla experiência. Em seu currículo consta que ele é especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, além de ter sido chefe de gabinete da Secretaria de Aviação Civil e do Ministério da Integração Nacional.
Nos últimos dois anos, o futuro ministro chefiou o gabinete do ministro da Integração Nacional. Também já assumiu compromissos de trabalho nas Secretarias de Aviação Civil e Geral da Presidência da República, além da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)

clique para ampliarclique para ampliarAnunciado como ministro no governo Bolsonaro, Gustavo Canuto é filho de médicos e também irmão de uma radiologista. (Foto: ABr)

Se assumir todas as atribuições das pastas que serão extintas, Canuto deverá gerir programas importantes como Minha Casa Minha Vida, de habitação, e ações relacionadas a obras contra a seca e infraestrutura hídrica. Canuto se disse “muito satisfeito” em ser escolhido ministro, pois as indicações, segundo avaliou, estão sendo feitas por critérios técnicos. Ele disse que a prioridade será investir em infraestrutura para aumentar a produção e a geração de emprego e renda explorando o que cada região brasileira tem de melhor.

“Vamos unir, finalmente, as políticas nacionais de desenvolvimento regional e urbano. Afinal de contas, não há 1 m² neste país que não tem um município, que não pertença a um município. Eu tenho certeza de que essas políticas associadas vão trazer muito mais benefício à população e às regiões”, declarou. O orçamento da nova pasta deverá ficar entre R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões, estimou o paranavaiense. Os cargos administrativos deverão ser reduzidos, portanto, os recursos poderão ser revistos. O desenho final das secretarias ainda será aperfeiçoado. Questionado se o programa social Minha Casa, Minha Vida ficará sob sua responsabilidade, o futuro ministro informou ainda não saber.

Fontes: UOL, Diário do Noroeste e CRM-PR.

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