01/10/2010
Governo dá reajuste de até 227% para cirurgias cardiovasculares
Cirurgiões vinham cancelando procedimentos em todo o país
Após pressões de médicos, o Ministério da Saúde decidiu aumentar o valor da remuneração pelas cirurgias cardiovasculares realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em até 227%.
A medida, que é reivindicada há meses pelos profissionais, foi anunciada ontem, a quatro dias das eleições, e deve entrar em vigor no próximo mês. Para conseguir reajustes nos seus vencimentos, cirurgiões vinham cancelando procedimentos em todo o país.
No Espírito Santo e Rio Grande do Norte, houve reajustes dos governos estaduais e municipais após paralisações dos médicos.
Com o aumento dos valores, o ministério diz que espera ampliar em cerca de 15% as cirurgias cardiovasculares na rede pública. Em 2009, foram feitas 65,4 mil.
Ao todo, terão reajustes 105 procedimentos. Um deles é a ponte de safena. De acordo com a pasta, a remuneração nesse caso passará de R$ 1.330 para R$ 3.800.
O aumento do valor das cirurgias cardiovasculares acarretará um gasto adicional de R$ 98,9 milhões.
A previsão é de que os gastos com elas cheguem a R$ 743,6 milhões, o equivalente a 1,3% do orçamento do ministério para este ano.
Fonte: Folha de São Paulo
Após pressões de médicos, o Ministério da Saúde decidiu aumentar o valor da remuneração pelas cirurgias cardiovasculares realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em até 227%.
A medida, que é reivindicada há meses pelos profissionais, foi anunciada ontem, a quatro dias das eleições, e deve entrar em vigor no próximo mês. Para conseguir reajustes nos seus vencimentos, cirurgiões vinham cancelando procedimentos em todo o país.
No Espírito Santo e Rio Grande do Norte, houve reajustes dos governos estaduais e municipais após paralisações dos médicos.
Com o aumento dos valores, o ministério diz que espera ampliar em cerca de 15% as cirurgias cardiovasculares na rede pública. Em 2009, foram feitas 65,4 mil.
Ao todo, terão reajustes 105 procedimentos. Um deles é a ponte de safena. De acordo com a pasta, a remuneração nesse caso passará de R$ 1.330 para R$ 3.800.
O aumento do valor das cirurgias cardiovasculares acarretará um gasto adicional de R$ 98,9 milhões.
A previsão é de que os gastos com elas cheguem a R$ 743,6 milhões, o equivalente a 1,3% do orçamento do ministério para este ano.
Fonte: Folha de São Paulo