25/11/2021

Hemepar celebra Dia Nacional do Doador de Sangue neste 25 de novembro

A data foi criada para agradecer e sensibilizar a população para a importância em praticar esse ato voluntário. A pandemia afastou doadores e para restaurar o estoque é preciso conscientização

Gratidão a todos aqueles que doam sangue. Este é o principal objetivo do Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado em 25 de novembro. A data foi criada para agradecer e sensibilizar a população para a importância em praticar esse ato voluntário.

“Este gesto tão importante, ajuda a salvar vidas. A pandemia afastou nossos doadores, e é compreensivo. Mas, agora o cenário está diferente e é por isso que incentivo a todos paranaenses que possam doar, que o façam”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A proximidade das férias, de datas comemorativas de fim de ano, e outros períodos de feriados prolongados marcam o mês de novembro como um mês importante para promover a doação e desta forma, aumentar os estoques. Uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e a quantidade retirada em uma doação (no máximo 450ml de sangue) não afeta a saúde do doador, e a recuperação é imediata após o procedimento.

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) é responsável pela coleta, armazenamento e distribuição de sangue para 385 hospitais públicos, privados e filantrópicos, além de atender 92,8% de leitos SUS. Para manter o estoque adequado do banco de sangue são necessárias muitas doações. O ideal é que cada pessoa doe sangue pelo menos duas vezes ao ano.

“O dia 25 de novembro é um dia em que agradecemos esse gesto de solidariedade de todos os doadores que compareceram nas unidades hemoterápicas. É o reconhecimento deste gesto tão importante e também de reflexão e solicitação para que novas pessoas façam a doação e entrem nessa corrente do bem, que é a doação de sangue”, enfatizou a diretora-geral do Hemepar, Liana Labre de Souza.

Antes da pandemia, em 2018, foram coletadas 184.406 bolsas, dos 220.519 candidatos à doação. Em 2019 foram mais de 186 mil bolsas e 221.134 candidatos e no ano passado o número caiu para 170.090 bolsas de sangue coletadas e 199.341 candidatos à doação. Este ano, 177.160 pessoas se candidataram para doar sangue e 151.054 bolsas foram coletadas nas 22 unidades da hemorrede. Desde 2018 até 2021, a média de doadores no mês de novembro é de 2.176.

“Do sangue O negativo (O-), por exemplo, estamos com 383 bolsas em estoque. Para um dia são necessárias 177, já o tipo sanguíneo A positivo (A+) temos 1.666 bolsas e diariamente precisamos de 474. Essas quantidades no Paraná, dão para hoje e amanhã, praticamente”, disse a diretora.

Em algumas unidades do Hemepar, como a de Curitiba, houve uma queda de 30%, em relação aos anos anteriores. Neste momento, o centro de coleta tem nos estoques 509 bolsas dos vários tipos de sangue. Esse saldo é suficiente para, no máximo, dois dias.

PARA DOAR

Pessoas com idades entre 16 e 69 podem realizar doações de sangue. Homens até quatro vezes ao ano, a cada 60 dias, enquanto que as mulheres até três vezes. Estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 51Kg, estar alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação), apresentar documento oficial com foto.

HEMEPAR

É uma unidade da Secretaria de Estado de Saúde que atua em rede, por meio de Unidades localizadas em várias regiões: Hemocentro Coordenador (Curitiba), Hemocentros Regionais (Guarapuava, Cascavel, Maringá e Londrina), Hemonúcleos (Ponta Grossa, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Campo Mourão Umuarama, Paranavaí, Apucarana), Unidades de Coleta e Transfusão de Sangue (Paranaguá, Irati, União da Vitória, Cianorte, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo, Telêmaco Borba), uma Agência Transfusional (Ivaiporã) e um Biobanco (Curitiba).

COVID-19

As pessoas que já tiveram Covid-19 podem ajudar outros pacientes de uma forma bastante simples: doando plasma, um dos componentes sanguíneos. Essa parte líquida do sangue concentra grande quantidade de anticorpos que agem no combate à infecção – é o chamado plasma hiperimune ou plasma convalescente.

Fonte: SESA/PR

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