23/11/2011

Julgamento simulado movimenta o 54.º CBGO

Profissionais têm a oportunidade de vivenciar um caso real e expor suas experiências e opiniões a respeito do assunto


O 54.º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, realizado entre os dias 12 e 15 de novembro em Curitiba, contou com a participação do Conselho Regional de Medicina do Paraná, que promoveu um julgamento simulado. Na tarde do dia 13, domingo, 68 participantes do Congresso acompanharam a simulação do júri do caso de uma primigesta que teve óbito fetal durante internamento.

O corregedor-adjunto do CRM-PR, Roberto Issamu Yosida, deu início às atividades explicando como são feitas denúncias, apuração de fatos, e instauração de sindicâncias e processos ético-profissionais junto ao Conselho. A iniciativa é uma possibilidade de aproximar os médicos com os conselheiros do CRM e chamar a atenção para as questões éticas ligadas ao exercício da profissão.

"Com a participação de profissionais da área o simulado gera bastante discussão, pois cada um pode trazer suas experiências e pontos de vista. Além disso, o envolvimento humano cria o clima que pretendemos com a atividade, que chega a ser muito similar à situação real", comenta o corregedor-adjunto. "Percebe-se que o ser humano precisa compreender o porquê das coisas e que por mais absurda que pareça a situação temos sempre que ouvir as duas partes", conclui.

Também participaram do júri simulado os conselheiros do CRM-PR, Alceu Fontana Pacheco Júnior, Hélcio Bertolozzi Soares, Lisete Rosa E Silva Benzoni e Luiz Sallim Emed, além do advogado do Conselho, Afonso Proenço Branco Filho, e o advogado da Associação Médica do Paraná, Carlos Alberto Moro. A estudante de medicina da PUC, Fernanda Bonetti, interpretou a denunciante do caso.

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