04/07/2022

Julho Amarelo: Palestra on-line e evento visam a conscientização sobre Hepatites Virais

Vídeo está disponível no canal do Sesc PR no Youtube. No dia 28 ocorrerá ação de orientação em Curitiba, com realização de testes rápidos de hepatites B e C, para detecção e encaminhamento ao tratamento

A campanha do mês amarelo teve início do dia 1º de julho com palestra on-line e gratuita com a médica hepatologista do ICF - Instituto para Cuidado do Fígado, Dra. Cassia Sbrissia Silveira. A ação tem como objetivo conscientizar a população para uma causa tão importante ao mesmo tempo em que orienta sobre os cuidados e pontos de atenção sobre o tema. Confira o vídeo da palestra abaixo:



Já para o grande dia, 28 de julho, data escolhida pela Organização Mundial de Saúde como o Dia Mundial de Combate às Hepatites, acontecerá uma ação especial do ICF em parceria com a Secretaria de Saúde de Curitiba, Sesc e ÉPICOS – Centro de Educação Profissional. Este ano, em Curitiba (PR), a ação acontece no Sesc da Esquina, na quinta-feira, dia 28 de julho, das 10h às 15h.

O objetivo, além de conscientizar a população, é realizar testes rápidos de hepatites B e C, para detecção e encaminhamento ao tratamento. No dia, serão disponibilizados 500 testes rápidos para hepatite B e outros 500 para a C, com resultados em apenas 30 minutos. Estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas são infectadas e cerca de 1 milhão morrem todos os anos por causa das hepatites. "As hepatites B e C podem causar, além da cirrose, o câncer de fígado. Cerca de 800 mil pessoas morrem de câncer de fígado por ano no mundo e se estima que 50% destas mortes poderiam ser prevenidas. É importante ressaltar que este cenário pode ser mudado, pois a hepatite B pode ser prevenida com a vacina e a hepatite C tem cura", explica a médica voluntária do ICF, Dra. Cassia Sbrissia Silveira.

As duas formas mais comuns de hepatite crônica são a B e a C. Ambas podem levar à cirrose, falência do fígado, câncer de fígado e até à morte. A grande preocupação é que os pacientes não apresentam sintomas e, quando diagnosticados, já se encontram em situação avançada. Por isso, a realização de testes rápidos nas cidades e alerta são tão importantes, até porque dessa maneira o assunto está sempre na mídia o que de certa forma é bom para alertar a população.

 "Quando diagnosticadas no tempo adequado, as doenças sempre são tratadas de maneira mais leve, sem grandes intervenções. Na grande maioria se dá com medicamentos por via oral, de ótima tolerabilidade e resposta. Nos casos não diagnosticados de maneira precoce, o tratamento pode envolver cirurgia, procedimentos invasivos e até transplante de fígado", explica Fábio Porto Silveira, um dos fundadores do ICF. Já a incidência da hepatite A vem decaindo em virtude das melhores condições sanitárias.

Algumas dicas para evitar a transmissão são: vacinação (para Hepatites A e B), sexo seguro e não compartilhar itens pessoais que possam conter sangue, como lâminas de barbear, alicates ou escovas de dente.

Sobre o Instituto:

O Instituto para Cuidado do Fígado (ICF) está de portas abertas e há 12 anos atende gratuitamente pacientes com problemas hepáticos. Os médicos do ICF orientam desde o diagnóstico das doenças do fígado até o término do tratamento, seja ele tomando remédios ou realizando um transplante. O serviço é prestado pela equipe médica do Centro Digestivo e Transplante de Órgãos (CDTO) e o atendimento é feito no Edifício ASA, em Curitiba.

A equipe do ICF é formada pelos médicos Dr. Fabio Porto (CRM-PR 19.570) - cirurgião do aparelho digestivo (RQE 15.223), Dr. Fabio Silveira (CRM-PR 20.009) - cirurgião do aparelho digestivo (RQE 15.509), Dra. Cassia Sbrissia Silveira (CRM-PR 20.765) – hepatologista (RQE 18.516), Dra. Ana Sofia Montero (CRM-PR 36.369) - cirurgiã geral (RQE 22.829) e Dr. Henrique Higa (CRM-PR 29.620) - cirurgião do aparelho digestivo (RQE 22.027). A equipe do ICF é responsável pelo serviço de transplantes hepáticos do Hospital do Rocio, em Campo Largo.

As doenças do fígado não são resumidas apenas na tão comentada cirrose. Essa é o estágio final das patologias hepáticas e não está relacionada somente ao consumo de álcool. Pode ser relacionada, por exemplo, à gordura no fígado (esteatose), infecções por vírus, agressões ao sistema imunológico (autoimunes), toxicidade por medicamentos, chás e ervas ou tumores. Mas normalmente as formas iniciais se apresentam com pouco ou nenhum sintoma, além de sutis alterações de exames laboratoriais de rotina.

Vale à pena lembrar que o Instituto é mantido por doações de pessoas físicas e jurídicas que se solidarizam com a causa. Para conhecer mais sobre o ICF acesse www.icfigado.org

Fonte: Assessoria de imprensa do ICF
 

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