16/11/2009

MS oferece bolsas de residência médica


Médicos interessados em atuar em especialidades prioritárias ao SUS têm até o próximo dia 30 para se inscreverem no Programa Pró-Residência Médica, desenvolvido pelos ministérios da Saúde e Educação, com apoio dos Conselhos dos Secretários Estaduais e Municipais de Saúde.


O objetivo do projeto é oferecer 1 mil bolsas de estudo, em 2010, e outras 1 mil, em 2011, para a formação na modalidade residência médica em especialidades e regiões prioritárias definidas pelos gestores do SUS.


Atualmente são oferecidas 1,7 mil vagas e, em 2011, esse número chegará a cerca de 3,7 mil, correspondendo ao aumento de 120% no número de vagas de ingresso nos programas federais. A distribuição das bolsas será feita a partir da apresentação de propostas a dois editais lançados pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES/MS) e Secretaria de Educação Superior do MEC (SESu/MEC). As vagas devem estar disponíveis a partir de 2010.


Um primeiro edital, com prazo para apresentação de propostas até 30 de novembro, selecionará projetos de ampliação de vagas em programas já existentes ou de criação de novos programas que dependam, exclusivamente, de bolsas de residência para iniciar as atividades. Nesta modalidade, serão distribuídas 1 mil bolsas e a divulgação dos projetos aprovados está prevista para 11 de dezembro de 2009. Mais informações no site www.saude.gov.br.



FATOS IMPORTANTES NÃO ESTÃO PRESENTES EM RÓTULOS DE REMÉDIOS NOS EUA


Autoridades federais responsáveis por aprovar medicamentos analisam uma quantidade enorme de dados sobre sua eficácia e efeitos colaterais prejudiciais. No entanto, informações cruciais muitas vezes não chegam aos médicos que as prescrevem. No caso do remédio para dormir Rozerem (ramelteon), por exemplo, uma análise da Food and Drug Administration (FDA) afirma que o medicamento não "fez diferença significativa no tempo de adormecer" e que os pacientes "não parecem reconhecer qualquer benefício resultante do tratamento". Porém, a incerteza sobre a eficácia do medicamento não se reflete no rótulo do Rozerem, que não inclui dados sobre eficácia resultantes de testes clínicos com 848 adultos jovens e de meia idade; esses testes descobriram que o medicamento não era mais eficaz que um placebo, e os usuários, na verdade, levavam um minuto a mais para adormecer do que os que receberam o placebo.


Pesquisadores norte-americanos afirmam que a FDA revisou o formato dos rótulos de remédios em 2006 para salientar usos apropriados e alertas, mas que era necessário fazer mais. Uma porta-voz da agência disse que sua organização estava "ativamente engajada em diálogos com os principais agentes sobre o assunto", mas que não havia prazo específico para ação. Autoridades da Takeda Pharmaceuticals, fabricante do Rozerem, não responderam a nenhuma das várias solicitações de comentários.



SUPLEMENTO DE ÔMEGA-3 NÃO AJUDA PACIENTES CARDÍACOS


Pacientes com doenças cardíacas apresentam um risco maior de morte se estiverem deprimidos. Tanto a depressão quanto a doença cardíaca são caracterizadas, entre outros aspectos, por baixos níveis de ácidos graxos ômega-3.


Cientistas questionam se pacientes cardíacos com depressão poderiam se beneficiar de uma dose de ômega-3 em seu remédio antidepressivo. Em um teste clínico, dois grupos de pacientes cardíacos que tomavam o antidepressivo sertralina (Zoloft) foram randomicamente instruídos a tomar um suplemento de ômega-3 ou um placebo.


Os resultados foram "bastante frustrantes", disse Robert M. Carney, professor de psiquiatria da Washington University School of Medicine e principal autor de um estudo sobre o teste clínico.


Carney afirmou não haver "absolutamente diferença alguma" na remissão da depressão entre os 59 pacientes que tomaram ômega-3 junto com o remédio durante 10 semanas e os 56 pacientes que receberam um placebo.


Estudos avaliando os efeitos dos ácidos ômega-3 sobre a depressão tiveram resultados confusos, disse ele, acrescentando: "A evidência não é forte o suficiente para fazer qualquer recomendação para pessoas com ou sem doenças cardíacas".


Homens de meia idade apresentam um risco muito maior de sofrer um ataque cardíaco do que as mulheres da mesma idade, mas uma nova pesquisa sugere que essa diferença pode estar diminuindo.


Cerca de 2,5% dos homens entre 35 e 54 anos que responderam a uma pesquisa nacional de saúde no final da década de 1980 e início dos anos 1990 relataram ter tido um ataque cardíaco, em comparação a 0,7% das mulheres da mesma idade. Porém, em pesquisas mais recentes, entre 1999 e 2004, as porcentagens de mulheres que sofreram ataque cardíaco aumentou para 1%, e caiu para 2,2% dos homens.


Os pesquisadores reconhecem que o aumento e o declínio relatado podem ter ocorrido por puro acaso. No entanto, o principal autor do estudo, publicado na edição de 26 de outubro do The Archives of Internal Medicine, afirmou que as mudanças refletiam uma "triste tendência". O artigo observou que, no mesmo período, a pontuação dos homens em uma escala que prevê o risco de ataque cardíaco melhorou levemente, enquanto a das mulheres piorou.


"Acho que todos têm sido complacentes com o fato de que as mulheres não têm um risco muito elevado nessa idade", afirmou o principal autor do estudo, Dr. Amytis Towfighi, professor assistente de neurologia clínica da University of Southern California.


Um estudo realizado em 2007 pelos mesmos autores descobriu que mulheres entre 45 e 54 anos tiveram duas vezes mais probabilidade, em relação aos homens, de relatar um derrame, uma descoberta que desafiou o pensamento médico convencional de que as mulheres apresentam menor risco de derrame na meia-idade, em comparação aos homens.


Fonte: href="http://portal.rpc.com.br/jl/online/conteudo.phtml?tl=1&id=944749&tit=MS-oferece-bolsas-de-residencia-medica" target="_blank">Jornal de Londrina


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