Médicos e estudantes de Medicina fizeram uma manifestação neste sábado (25), em Curitiba, para repudiar a proposta defendida pelos Ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores de promover a “importação” de graduados no exterior sem passar pelo processo de revalidação de seus diplomas. Nas cidades paranaenses de Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa, e em outras regiões do país, também houve protestos para chamar a atenção da população para o risco à saúde e à vida das pessoas com a pretensão de se tentar a interiorização do atendimento com médicos formados no exterior, sem a devida análise da qualificação profissional, alheios à realidade epidemiológica brasileira e, ainda, com possível agravo na comunicação pelo não domínio do idioma local.

A organização do protesto na Capital envolveu as entidades representativas dos médicos – Conselho de Medicina, Associação Médica e Sindicato dos Médicos do Paraná – e acadêmicos da UFPR, PUC-PR, Evangélica e Positivo. A concentração teve início às 8h30 na Boca Maldita, de onde os participantes saíram em passeata exibindo faixas e distribuindo material informativo à população sobre o cenário real da saúde pública brasileira, as razões da dificuldade da fixação do médico nas regiões mais carentes e que a luta da classe médica está centrada na garantia de saúde de qualidade e igualitária a todos os brasileiros. Por vota das 11h os participantes chegaram à Praça Santos Andrade, onde houve uma revoada de balões brancos em frente a escadaria da Universidade Federal do Paraná.

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