26/08/2011

Médico que se formou com crédito do Fies poderá abater dívida com trabalho em municípios pobres

Medida incentiva a atuação em regiões com maior carência na Atenção Básica e especialização em setores mais demandados



O Ministério da Saúde divulgou a lista dos 2.282 mil municípios em que médicos que tiveram a faculdade custeada por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) poderão trabalhar para abater a dívida. A lista foi publicada no dia 25 de agosto no Diário Oficial da União, através da href="http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=32&data=26/08/2011" target="_blank">Portaria Conjunta nº 2.


O governo federal selecionou cidades em que parte significativa da população é pobre, vive no campo e é beneficiária do Programa Bolsa Família. Nesses locais, há carência de profissionais de saúde. Do total, 1.650 municípios ficam na Região Nordeste. Adrianópolis é a única cidade do Paraná incluída na seleção.


Os médicos que ingressarem em equipes de Atenção Básica nas regiões prioritárias, após um ano de trabalho, terão 1% ao mês de abatimento na dívida do FIES. Ou seja, depois de um ano e mais 100 meses atuando nesses municípios (o equivalente a pouco menos de dez anos), os médicos quitarão sua dívida com o FIES, inclusive juros. Os recém-formados que optarem por fazer residência médica em uma das 16 áreas prioritárias definidas terão extensão do prazo de carência do Fies.


Entre as especialidades beneficiadas a portaria contempla áreas como anestesiologia, cancerologia, geriatria e neurocirurgia, que são consideradas escassas e de difícil contratação. As áreas prioritárias de atuação desses especialistas serão cirurgia do trauma, medicina de urgência, neonatologia e psiquiatria da criança e da adolescência. Elas foram definidas considerando as políticas públicas estratégicas para o SUS, que abrangem a Rede Cegonha, a Rede de Urgência e Emergência e a Rede Oncológica, bem como as áreas em que se identificou carência na oferta de formação de especialistas. O orçamento do Ministério da Saúde para a Atenção Básica é de R$ 6,5 bilhões para 2011. O valor é quatro vezes superior ao de 2002, de R$ 1,3 bilhão.



Fonte: Ministério da Saúde

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo.
    * campos obrigatórios

    Comunicar Erro

    Verifique os campos abaixo.

    * campos obrigatórios