A pasta da Saúde ficou com a maior fatia do bolo do orçamento de 2007: R$ 46,4 bilhões. O montante é 6,4% maior que o
do ano passado. Mas, embutidos neste valor, estão gastos com pagamento de dívidas e de aposentadorias. Levando-se em conta
a quantia destinada exclusivamente às ações em saúde, o valor cai para R$ 42,4 bilhões. Essa quantia não atende ao piso constitucional,
que determina gastos de R$ 44,2 bilhões em 2007.
Para cumprir a exigência, o governo separou R$ 1,7 bilhão nas reservas de contingência, para que os parlamentares apresentem
emendas ao Orçamento. Mas aí, segundo o presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson de Oliveira Andrade, mora o perigo.
De acordo com ele, com determinações mais claras, é possível evitar que o dinheiro da saúde possa espertamente ser destinado
para outra área.
Ouça aqui a entrevista completa com Edson Andrade.
Fonte: Radioweb