23/10/2008

Número de bafômetros em Curitiba será quatro vezes maior até o fim do ano

A quantidade disponível de bafômetros para fiscalização dos motoristas em blitze nas estradas federais paranaenses será aumentada em 2,6 vezes até o final do ano, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em Curitiba e região metropolitana, onde o trabalho da polícia é mais intenso, o número de equipamentos será quadruplicado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (21).

Atualmente, a PRF do Paraná dispõe de doze bafômetros, cinco para o trabalho das estradas da região de Curitiba e sete para as demais localidades do estado.
A capital vai ganhar mais 15, chegando a 20 bafômetros. O interior recebe mais cinco equipamentos e fica com doze. Ao todo, estarão disponíveis 32 bafômetros. Os equipamentos serão adquiridos com recursos do projeto Unaci (Unidades de Atendimento ao Cidadão).
De acordo com chefe de comunicação social da PRF, Fabiano Moreno, o número ideal de equipamentos é um por carro ou por posto de fiscalização. Com a chegada dos novos bafômetros, Curitiba vai atingir a meta, com cada equipe tendo um equipamento. Em relação ao restante do estado, não é possível fazer um comparativo entre o número de bafômetros e veículos, pois a polícia não divulga a quantidade de carros que possui por questões de segurança, informou Moreno.



Lei Seca

O bafômetro, equipamento usado pela polícia para avaliar o nível de álcool no organismo dos suspeitos de embriaguez, está sendo utilizado com mais freqüência desde a entrada em vigor da Lei Seca, em 20 de junho, que proibiu o consumo de bebida alcoólica por motoristas.

O número de mortes ocorridas nas rodovias federais que cortam o Paraná caiu 34% desde a implantação da Lei Seca no trânsito, em 20 de junho. Nos quatro meses em que a lei está em vigor, 84 pessoas morreram em acidentes nas estradas, enquanto no mesmo período do ano passado a quantidade de mortes chegou a 127.
A informação é da Polícia Rodoviária Federal, que divulgou nesta terça-feira (21) o balanço de ocorrências depois da implantação da lei seca, que proíbe o consumo de bebida alcoólica por motoristas.

A quantidade de acidentes também caiu, ainda de acordo com o balanço da PRF. No período da lei ocorreram 77 acidentes nas rodovias federais, contra 104 nos mesmos meses de 2007. A fiscalização da polícia nos quatro meses autuou 198 motoristas por embriaguez. Somente oito estavam abaixo do índice de seis decigramas de álcool por litro de sangue, que define a conduta criminal.

Nas estradas, fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), 187 motoristas foram autuados por embriaguez nos quatro meses da Lei Seca. Dos motoristas flagrados, 130 foram multados e tiveram a carteira apreendida. Os outros 57 também responderão a processo criminal.

O chefe de Policiamento da PRF, no Paraná, Gilson Cortiano, atribui o resultado à fiscalização rigorosa realizada nas estradas, que além da embriaguez ao volante, também combate o excesso de velocidade e as ultrapassagens indevidas, infrações de trânsito que seriam responsáveis pelos acidentes mais graves. Em Curitiba, a PRF realiza blitze diárias e dispõe de cinco bafômetros.



Brasil

O balanço também mostra redução no número de mortes nos 61 mil quilômetros de rodovias federais em todo Brasil. A queda foi de 5% nos últimos quatro meses, sendo 2.254 vitimas fatais em 2008 e 2.372 no mesmo período de 2007.

O total de acidente, porém subiu 10%. Entre 20 de junho e 20 de outubro de 2008, a PRF computou 45.080 acidentes. Já no mesmo período de 2007, foram registrados 40.991 acidentes.

Segundo a PRF, a cada dia, cerca de 20 condutores são presos por suspeita de embriaguez. Em 120 dias, foram 3.655 reprovações no teste do bafômetro; mais de 30 por dia, ou mais de um por hora.


Fonte: Gazeta do Povo

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