12/07/2010
Participantes da Confemel rejeitam proposta de seguro obrigatório para médicos
Incentivo à formação de qualidade do médico jovem nos países da América Latina e do Caribe, uso racional de medicamentos e
seguro médico foram os principais temas debatidos durante a Assembleia Geral Extraordinária da Confederação Médica Latinoamericana
e do Caribe (Confemel). O encontro realizado em Lima, capital peruana, foi concluído na quarta-feira (7).
Representaram o Conselho Federal de Medicina (CFM) na Assembleia, o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, o diretor vogal da Confemel e tesoureiro do CFM, José Hiran da Silva Gallo, o vice-corregedor do Conselho, José Albertino Souza, e o conselheiro federal pelo Maranhão, Abdon José Murad Neto.
José Hiran da Silva Gallo destacou as discussões sobre seguro médico como um dos temas mais proeminentes. Os representantes do CFM manifestaram posição contrária, encontrando eco entre os demais médicos da América Latina e Caribe, inclusive o ministro da Saúde peruano, Óscar Raúl Ugarte Ubilluz. O grupo rejeitou a proposta de forma unânime.
Esse seguro, de acordo com Gallo, seria contratado pelo médico para prevenção de denúncias e poderia gerar uma indústria de denúncias contra médicos. "O CFM não orienta médicos a fazerem esse tipo de seguro. O que nós orientamos é que ele tenha mais cautela, mais prudência e se qualifique mais para evitar erros", declara.
Foram defendidos também mecanismos de certificação e recertificação da prática médica, o avanço das discussões e a análise das diferentes experiências relacionadas aos sistemas únicos ou integrados de saúde. Durante a Assembléia, também foram abordadas soluções para a chamada judicialização da saúde, entre outros itens.
A Confemel é formada por representantes de associações, colégios e conselhos médicos de toda a América Latina e do Caribe, com objetivo de unificar esforços de todos os associados para defender a saúde e os valores democráticos na prática cotidiana dos cidadãos latino-americanos. Além do Brasil, a Confederação tem representantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, República Dominicana e Venezuela.
Fonte: CFM
Representaram o Conselho Federal de Medicina (CFM) na Assembleia, o presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, o diretor vogal da Confemel e tesoureiro do CFM, José Hiran da Silva Gallo, o vice-corregedor do Conselho, José Albertino Souza, e o conselheiro federal pelo Maranhão, Abdon José Murad Neto.
José Hiran da Silva Gallo destacou as discussões sobre seguro médico como um dos temas mais proeminentes. Os representantes do CFM manifestaram posição contrária, encontrando eco entre os demais médicos da América Latina e Caribe, inclusive o ministro da Saúde peruano, Óscar Raúl Ugarte Ubilluz. O grupo rejeitou a proposta de forma unânime.
Esse seguro, de acordo com Gallo, seria contratado pelo médico para prevenção de denúncias e poderia gerar uma indústria de denúncias contra médicos. "O CFM não orienta médicos a fazerem esse tipo de seguro. O que nós orientamos é que ele tenha mais cautela, mais prudência e se qualifique mais para evitar erros", declara.
Foram defendidos também mecanismos de certificação e recertificação da prática médica, o avanço das discussões e a análise das diferentes experiências relacionadas aos sistemas únicos ou integrados de saúde. Durante a Assembléia, também foram abordadas soluções para a chamada judicialização da saúde, entre outros itens.
A Confemel é formada por representantes de associações, colégios e conselhos médicos de toda a América Latina e do Caribe, com objetivo de unificar esforços de todos os associados para defender a saúde e os valores democráticos na prática cotidiana dos cidadãos latino-americanos. Além do Brasil, a Confederação tem representantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, República Dominicana e Venezuela.
Fonte: CFM