27/04/2020

Pesar pelo falecimento de técnica em enfermagem da linha de frente do combate à pandemia

Foi a primeira morte entre os profissionais de saúde de Curitiba; CRM-PR solidariza-se com seus familiares e colegas de trabalho e também das demais vítimas da doença e exalta a ação de todos engajados no enfrentamento

O Conselho Regional de Medicina do Paraná manifesta pesar pelo falecimento da técnica em enfermagem Valdirene Aparecida Ferreira dos Santos, solidarizando-se com seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Também estende as condolências às famílias das demais vítimas da Covid-19 e reitera o respeito e admiração aos médicos e demais profissionais empenhados no enfrentamento da doença.

clique para ampliarclique para ampliarValdirene tinha 40 anos e trabalhava em hospitais de Curitiba. (Foto: Arquivo)

Valdirene tinha 40 anos e faleceu no sábado (25) no Hospital Ónix Mateus Leme, depois de quase um mês de internamento. Constitui-se na primeira vítima fatal entre os profissionais de saúde de Curitiba na linha de frente no combate ao coronavírus. O sepultamento ocorreu no domingo (26) no Parque Metropolitano, em Fazenda Rio Grande.

À noite, colegas de trabalho do Hospital Marcelino Champagnat prestaram homenagem à profissional. Muitos pararam momentaneamente as suas atividades e foram às sacadas e janelas do hospital com lenços brancos. Nas ruas do entorno houve carreata, as pessoas carregando bandeiras brancas. Houve longa salva de palmas.

A prefeitura de Curitiba decretou luto oficial. “Admirada e eficiente profissional de Saúde, atuava na UTI de três hospitais. Ao decretar luto oficial também nosso pranto público pelos outros 15 Curitibanos que vieram a óbito vitimados pela atual pandemia. Nosso pedido a Deus Misericordioso – de todas as Religiões ‑ que Os acolha na sua Paz”, manifestou-se o prefeito Rafael Greca, que reforçou: “Fique registrado tributo de gratidão a todos que atuam à cabeceira dos doentes e nos serviços de saúde, velando pela vida humana. E nosso veemente apelo à população para que não relaxe no devido isolamento social com responsabilidade.”

A Associação Paranaense de Enfermagem (Apenf) também emitiu uma nota de pesar com a morte da profissional de saúde. De acordo com informações de colegas, ela permaneceu trabalhando até 27 de março, quando cumpriu o último plantão na UTI do Hospital Marcelino Champagnat e cuidou de paciente acometido pelo vírus.

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