Mais de 60% dos médicos em atividade no Estado de São Paulo não passaram pela residência médica. A informação faz parte de
            um levantamento inédito divulgado nesta terça-feira pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) sobre o perfil
            dos 92.500 profissionais que atuam no Estado. A pesquisa foi divulgada às vésperas do Dia do Médico, comemorado nesta quinta-feira.
            
            
A residência médica, segundo o Cremesp, é considerada o melhor instrumento para especialização dos profissionais, mas
            não é obrigatória. Outra forma de obter o título de especialista é fazer uma avaliação nas sociedades filiadas à Associação
            Médica Brasileira.
            
O levantamento do Cremesp também revela uma mudança histórica: pela primeira vez, as médicas são maioria no Estado. Dentre
            os 3.030 formandos que se inscreveram em 2006, 1.568 eram mulheres e 1.462, homens. Já no conjunto, o sexo masculino ainda
            predomina na profissão (61,65%).
            
A entidade ainda informa que há cada vez mais médicos jovens no mercado de trabalho: mais de um quarto do total está no
            exercício da profissão há nove anos ou menos, sendo que metade desse grupo trabalha há quatro anos ou menos. A média de idade
            dos profissionais é de 42 anos. 
            
De 1980 a 2006, a população do Estado de São Paulo cresceu 63,94%, enquanto o número de médicos em atividade aumentou
            247,41%, segundo o Conselho.
            
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