11/08/2011

Secretária da Saúde de Londrina responde interpelações do Conselho de Medicina

Em declaração prestada ao JL, Ana Olympia Dornellas havia acusado médicos de agir com "viés político" e "corporativismo"



No início de agosto, a secretária municipal da Saúde de Londrina, Ana Olympia Dornellas, prestou esclarecimentos ao Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) após ter sido href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4677" target="_blank">interpelada, em julho, a elucidar declarações divulgadas no Jornal de Londrina. De acordo com a gestora, suas respostas às indagações do repórter foram utilizadas fora de contexto na notícia veiculada sob o título "Associação Médica estuda saídas para crise". "Jamais generalizei a categoria médica como utilizadora 'de viés político' e menos ainda a respeito de suposta 'crítica permanente, não construtiva e cheia de negativismos'", afirmou em ofício enviado à entidade representativa da classe médica paranaense.

A secretária municipal de saúde disse que, ao ser questionada sobre a falta de médicos nos plantões e a dificuldade de adesão ao PSF, respondeu da seguinte forma: "é um problema nacional que deveria ser revisto desde a formação acadêmica, que com os avanços de tecnologias e as multi-especialidades, desviam cada vez mais a categoria médico do médico generalista, ou clínico geral, para especialidades que não contemplam o programa citado". No documento, Ana Olympia Dornellas afirma que citou relatório emitido pelo Ministério Público, após visitas institucionais, constatando que há uma dificuldade no cumprimento de escala nos pronto atendimentos da cidade "pelo alto número de absenteísmo dos profissionais que integram a escala, além do número insuficiente destes profissionais" e explica ter repassado estas informações ao repórter. "Falei também sobre o desestímulo da categoria médica pelas condições salariais, inclusive informei ter sido formada uma comissão para negociação salarial e melhorias no plano de cargos e carreiras específica para a classe, e que para a manutenção desses profissionais no SUS era fundamental a melhoria de condições salariais assim como de trabalho", explicou.

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