09/11/2008

Secretário-geral da ONU que banir fumo na sede da organização




O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, iniciou nesta quinta-feira a tarefa de erradicar o fumo na sede da organização em Nova York, um dos poucos cantos da cidade onde ainda é possível acender um cigarro sem ser importunado.


A porta-voz das Nações Unidas, Michele Montas, disse que o secretário estuda que medidas adotar para pôr em prática uma resolução aprovada na segunda-feira pela Assembléia Geral, que decidiu proibir o consumo e a venda de cigarros no edifício da ONU.


A resolução destaca os malefícios do tabagismo passivo, que pode causar doenças e levar à morte.


Por essa razão, o texto proíbe o consumo e a venda de cigarros no interior da sede das Nações Unidas e recomenda uma política similar em suas instalações no resto do mundo.


Montas afirmou que a primeira medida tomada pelo secretário-geral foi enviar uma circular ao quadro de funcionários da ONU, na qual pede que todos parem de fumar na sede de Nova York.


Porém, a porta-voz lembrou que as delegações diplomáticas não estão obrigadas a seguir as indicações de Ban. "O problema neste caso é que os diplomatas continuam fumando no Café Viena", disse Montas, em referência a uma das três cafeterias do prédio.


Tanto no Café Viena como na cafeteria da Sala de Delegados, todos os dias membros do corpo diplomático e funcionários da ONU ignoram solenemente os cartazes que sinalizam a proibição ao ato de fumar no edifício.


O porta-voz da Assembléia Geral, Enrique Yeves, disse que a resolução aprovada na segunda-feira deixa a critério do secretário-geral a implementação de medidas específicas, mas exige de Ban a apresentação de um relatório sobre o assunto no ano que vem.


A diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, comemorou a recomendação da Assembléia como um passo na proteção da saúde dos diplomatas, dos funcionários e dos turistas que visitam a ONU.


"Os Estados-membros dão um tremendo exemplo proibindo o fumo e a venda de cigarros em instalações da ONU", acrescentou.


Fonte: Agência Efe

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