Em ofício, o ministro ressalta que a contribuição dos profissionais de saúde é peça chave para o esclarecimento da população
e para o encaminhamento de casos suspeitos aos hospitais de referência para diagnóstico e tratamento.
Em correspondência enviada ao CRMPR, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou que as entidades de saúde estão
em plena ação para evitar, monitorar e, quando necessário, conter a circulação do vírus Influenza A (H1N1), que tem se espalhado
pelo mundo. Para essa tarefa, necessitam da colaboração de todos os profissionais de saúde. Diversos países confirmaram casos
da doença em seus territórios e a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou de 4 para 5 o nível de alerta de pandemia, em
uma escala que varia de 1 a 6.
O Ministério da Saúde sugere, portanto, que todos fiquem atentos e acompanhem as ações e desdobramentos das medidas contra
esse novo vírus no Brasil por meio do Portal da Saúde. Ele pode ser acessado no seguinte endereço:
www.saude.gov.br.
Todos os dias, uma nota técnica é atualizada até às 15h com protocolos, recomendações do MS, detalhes da situação epidemiológica,
entre outros dados. As informações são alteradas diariamente, o que torna importante que a atualização faça parte de sua rotina.
No mesmo local, há uma lista com os nomes dos hospitais de referência designados pelas secretarias estaduais da saúde para
encaminhamento dos casos suspeitos.
Gabinete Permanente de Emergência
Desde 25 de abril, quando a OMS comunicou sobre a circulação do vírus, o Ministério da Saúde instalou o Gabinete Permanente
de Emergência, que vem atuando no monitoramento das informações, na orientação à tomada de decisões e na definição de medidas
que contribuam para manter a segurança da população brasileira em relação ao Influenza A (H1N1). Vale ressaltar que o país
vem se preparando, desde 2003, para o enfrentamento de uma possível pandemia, sendo que, inclusive, já existe plano de contingência
elaborado para situação semelhante.
Uma das prioridades é informar à população sobre todas as providências adotadas, quais os cuidados que devem ser observados
e afastar a possibilidade de pânico. Assim, o papel de cada médico é fundamental, pois podem ser multiplicadores dessas informações,
deixando claro para os brasileiros que a doença tem tratamento e que o Brasil dispõe de estrutura e medicamentos para tanto.
Em ofício, o ministro ressalta que a contribuição dos profissionais de saúde é peça chave para o esclarecimento da população
e para o encaminhamento de casos suspeitos aos hospitais de referência para diagnóstico e tratamento.